PAULO BRITO E ABREU
( avoco, para a Musa minha, o Ás de Paus )
( in Memoriam de José Augusto Mourão )
Ω
Quero ver Teu sorriso viridente,
Que eu verde quero ver-Te, ó meu Menino.
Amar-Te só a Ti, ser um vidente,
Monarca, em Ti amar o meu destino.
E à noite, quando a Lua é confidente,
O Maio do meu cor é paladino,
Mas a Maya do mal é uma serpente
Que afasta, ó flor, afasta o peregrino.
Mas que vasta, que enorme essa alegria
Em ter uma criança como Rei!!!
A Rosa é uma reforma, um novo guia
Aparece, na terra, como lei:
A lei dessa aliança, eu não sabia;
Na ceia, de Natal, agora sei.
Lisboa, 30/ 11/ 1997
VIA CRUCIS, VIA LUCIS
PAULO JORGE BRITO E ABREU