JOSÉ AUGUSTO MOURÃO

 

O quinto evangelho
a palavra que falta

 

NOTAS

 

(1) Paul Valadier, L'Église en procès. Catholicisme et société moderne , Calman-Lévy, 1987.

(2) A cidade de Deus , XII, de 10 a 13 e de 17 a 20; XI, 4 e 6.

(3) G. Steiner, Nostalgie de l'absolu , Edições 10/18, 2003, p. 8.

(4) Karl Löwith El hombre en el centro de la historia , Herder,1998, p. 145.

(5) Adolf Von Harnack, Mission et expansion du christianisme dans les trois premiers siècles , Paris, cerf, 2004, p. 170.

(6) Esta abstracção recebe nomes diversos segundo os sistemas, mas até os mais cépticos devem decidir-se a este respeito. Derrida pensa poder responder a esta questão por vezes dolorosa sobre a significação inventando um “messianismo abstracto” – uma espécie de “apelo à fé” que habitaria “qualquer acto de linguagem e qualquer apelo ao outro”: J. Derrida, “Foi e savoir” in La Religion , Seuil, 1996, p. 28. G. Steiner dirá: “O signo semântico, quando tomado como plenitude do sentido, e a divindade” têm o mesmo lugar e o mesmo tempo de nascença” (Derrida) (..). A época do signo, diz Derrida, é essencialmente teológica” Présences Réelles , Faber and Faber, 1989.

(7) Agostinho, 11/2, De Doctrina Christiana , Livro I, A, III, 3, p. 79, I.E.A., Paris, 1997.

(8) Vem de longe a inquietação sobre o mal que podem causar os livros. Proclo recomendava que se levassem consigo apenas dois livros: os Oráculos caldaicos e o Timeu de Platão porque todos os outros, lidos sem cuidado ou sem atenção só podem fazer mal. Os juízis fazem queimar, em Antioquia em 370 bibliotecas inteiras que os seus proprietários preferiam queimar a aser acusados de magia. Cf. Pierre Chuvin, Chronique des derniers paiens , Les Belles Lettres/fayard, 1990, p. 164.

(9) Agamben, Le temps qui reste , Rivages, 2000, p. 144.

(10) «Evénement et Révélation » in L'Infini , 5, Hiver, 1984, p. 5.

(11) F. Zourabichvili, Le vocabulaire de Deleuze, ellipses, 2003, p. 38.

(12) Peter Sloterdijk, Ensaio sobre a intoxicação voluntária , Fenda, 2001, p. 93.

(13) Peter Sloterdijk, La Compétition des Bonnes Nouvelles. Nietzsche évangéliste , Mille et une nuits, 2002, p. 19.

(14) Cf. The Gospel According to Tolstoi , Tuscaloosa e Londres, 1992.

(15) António Marques, Introdução a Obras Escolhidas de Nietzsche , Círculo de Leitores, 1996, LXI.

(16) Oeuvres complètes , vol. XIV: Fragments posthumes début 1888-janvier 1889, Galimard, 1977, p. 63.

(17) René Girard, Je vois Satan tomber comme l'éclat , Le livre de poche, Grasset & Fasquelle, 1999, p. 225.

(18) Cf. P. Sloterdicjk, Ensaio.. p. 51.

(19) Cf. E. Borne, Dieu n'est pas mort , Essai sur l'athéisme contemporain, Paris, Fayard, 1974.

(20) Michel Henry, Eu sou a Verdade. Por uma filosofia do Cristianismo , Lisboa, Veja, 1998, p. 48.

(21) Cf. Francis Kaplan, Le paradoxe de la vie. La biologie entre Dieu et Darwin , Paris, la Découverte, 1995.

(22) Jacques Arnould, "Dire la création après Darwin", in R ev. Sc. Ph. Th. 1998, p. 288.

(23) Cf. Michel Henry, op. cit. , p. 49

(24) Fr. Agustín Salucio (1523) escreve, no seu Avisos para los predicadores del Santo Evangelio, Juan Flors, Editor, Barcelona , 1959, p. 137.

(25) Jean-Pierre Jossua, la littérature et l'inquiétude de l'absolu , Beauchesne, 2000, p. p 19.

(26) Ecce Homo, OPC VIII, pp. 324-325.

(27) Op. cit., p. 47.

(28) B. Sichère, Le jour est proche , Desclée de Brower, 2003, 181

(29) Evangile et évangelisme (XII-XIII siècle), Cahuers de Fanjeaux 34, Privat, 1999.

(30) Os dois temas, aparentemente conexos, da imitatio Christi que popularizará a devotio moderna ao longo dos últimos séculos da Idade Média e da sequela Christi não se confundem: as duas expressões denotam atitudes mentais e projectos de vida bastante diferentes. A origem da sequela deve procurar-se do lado da tradição bíblica e a da imitatio do lado da filosofia antiga, estóica, em particular. Cf. Dom Jean Leclercq, La vie parfaite. Point de vue sur l'essence de l‘ état religieux , Turhout-Paris 1948; Marie Humbert Vicaire, L'imitatio des apôtres. Moines, chanoines et mendiantes, IV-XII siiècles , paris, 1963.

(31) Miguel de Unamuno, A Agonia do Cristianismo , Cotovia, 1991, p. 34-35.

(32) Jean-Luc Marion, De surcroît , PUF, 2001, p. 111.

(33) E. Levinas, Le temps et l'autre, Paris, 1983, pp. 55-56.