Levanto-me...
- Derrota!
Ao fundo, em maior excesso, há espelhos que reflectem
Tudo quanto oscila pelo Ar:
Mais belo através deles,
A mais subtil destaque...
- Ó sonho desprendido, ó luar errado,
Nunca em meus versos poderei cantar,
Como ansiara, até ao espasmo e ao Oiro,
Toda essa Beleza inatingível,
Essa Beleza pura!
Rolo de mim por uma escada abaixo...
Minhas mãos aperreio,
Esqueço-me de todo da ideia de que as pintava...
E os dentes a ranger, os olhos desviados,
Sem chapéu, como um possesso:
Decido-me!
Corro então para a rua aos pinotes e aos gritos:
- Hilá! Hilá! Hilá-hô! Ehl Eh!...
Tum... tum... tum... tum tum tum tum...
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