Desprezo geral e irrestrito! Paulo Okamotto, insigne apóstolo da estrela, ex-metalúrgico que só falava em salário e direito dos “trabaiadô”, recebeu inimaginável Fundo de Garantia. Do Azerbaijão, por suposto, e tão natural e procedente em matéria de direito que o presidente do Supremo Tribunal ordenou que não se lhe averiguassem os extratos bancários, fiscais e telefônicos, e sócios da libertinagem, comandados pela súcia governista, barrassem-lhe o interrogatório na CPI.

Incrivelmente samaritano, Okamotto pagou dívidas do presidente da República, sem que o próprio, segundo o próprio, sequer tivesse conhecimento. Ninharia de 29,4 mil, ou 98 salários mínimos. À filha presidencial com ordem de despejo, Lurian Lula da Silva, doou mais 34,7 mil, ou 116 míseros mínimos. Como prenda à campanha do colega Vicentinho, outros 30 mil, equivalentes a 100 mínimos brutos. No montante, 314 meses de suor, ou 26 anos em ordenados mensais de um brasileiro mísero.

Babuínos da fraude, cinismo e impunidade tripudiam da nação! Entrementes, um por um, infames políticos são inocentados por venais e acumpliciados parceiros. Neste fim da semana, angélica parlamentar do cordão petista encenou o que há de mais sórdido em atrevimento e escárnio. Comemorando a absolvição do companheiro João Magno ( falcatrua de 425 mil, ou 1275 mínimos míseros), sambou em plenário da Câmara, rindo acintosamente e rebolando a adiposidade num camisão amarelo. Vômitos e respectivas varejeiras, eis, da nossa tragédia, a questão!