A gargalhada garante a emergência da novidade mesmo na mais podre das républicas.
Hermes é o deus que intoxica as nossas almas com amizades nocturnas que devêm extremas. Temo que nelas desbote a borbulhante criança que torna mais fortes as cores diurnas.
Sentimos que a nossa singularidade é eterna mas dificilmente a concebemos como anterior às nossas atribuladas infâncias.
Há no modo como as coisas nos vislumbram um piscar de olhos que nos recorda que aquilo que não vemos é precisamente o reverso do catastrófico.
A cabra àcida que efervesce em livro antigo... falta o resto do poema?
O mundo envelheceu de tal modo que já não consegue restaurar a sua moldura.
A maravilha consegue emendar a ironia ressentida da história.
Os maus assuntos merecem os seus cultores, que ajudam a tornar límpidos, por contraste, os mais admiráveis assuntos.
Ama a minúcia em cada minuto.
Avença de contendas.
Em vez de acrescentar um grão de sal, acrescentar um grão de luz.
À maturidade sucede uma propensão para rastejar.
Há quem se queixe da falta de tempo, mas este é generoso nas suas gorgetas.
A natureza aprimora a beleza com uma escassez de verdade – e há nisso algo excitante.