Deixa esse ego interino secar em saudades.
A proibição faz com que sejamos escravos da iminência da transgressão.
Na atormentada tribo de teoremas deixo-me envolver por deduções passionais que me fazem no mínimo cantarolar.
Controle o pensamento nas épocas do prazer, porque se este for assado por uma intiligência dirigida pode multiplicar as sensações e os contentamentos.
Socorro-me do mel para dissimular o fel, mas não faço a mínima ideia onde é que isto me pode levar.
Cada limite é um vassalo que me prepara um cavalo.
As fábulas não libertam, antes nos aprisionam, quer nos limites da realidade prosaica que as forjam, quer numa terna ausência que as habitam. A fábula apenas fornece o enigmático para nos entreter com respostas ambiciosas que parecem dar um sentido um pouco mais importante à mísera vida.
E a paciência doméstica deixa no cabide as tormentas em que o mundo politicamente se retorse.
Cada verificação é mais uma porta aberta para o cepticismo.
É o brilho da armadura que excita os ferimentos.
Pedir perdão costuma ser uma forma descarada de legitimar crimes.
Previlegiar o tempo em deterimento do espaço?
Já não devo esperar, pois cada momento é um momento oportuno, mas só é momento enquanto o momento durar.
Somos responsáveis perante tudo aquilo que desperdiçamos.