O que é que pode interromper os olhares dos amantes?
O retorno do amor, como uma curiosidade que perturba as evidências maduras.
«No amargamento da ausência àcida...» este princípio de frase leva-me a pensar em cacau, já que não lhe encontro outro emprego barroco.
Os empregos dão vontade de abalar.
Encarar toda a demanda intelectual, com o seu rol de perguntas picantes, como umas tapas.
Os seus casos supõem um certo servilismo maroto.
Se está feliz, será que vale mesmo a pena rectificar-se?
Tolo é quem ama, pois dá um emprego bárbaro à sua vontade – diz o carrasco.
O amor renova-se nas trevas. Como quase tudo.
Vais afiando a tua capacidade de manipulação, amolando determinadas palavras para que os seus infimos cortes venham a ser precisos.
Amada sejas, e assim mereças a fome que garante a graça, e sejas a luz que recheia as insuficiências do amante.
Temo a uniformidade mais que a morte.
Somos prisioneiros da abundância, do excesso de nos termos e de nos querermos vir a ter, como um amanhã sobrepovoado de mil e uma delícias.
Acelera a tolice até que esta atinja a velocidade da sabedoria amorosa.