Quando verás a gordurosa fronha dos teus defeitos? Cativas para que te mostrem essa mediocridade que procura clemência?
O luxo do amor molda o resultado de qualquer soma, seja de carne, seja de espirito.
Respeitos recomendados, sentimentos remendados.
Era necessário livrar-se com suavidade das razões da gravidade estabelecida.
Com o tempo o abscôndito deserta de mim num desacerto de eurudição. E regressa como superação da ciência e da estupidez.
As memórias que se publicam são como as meretrizes. Nem sequer é preciso explicar porquê.
Arreia porrada pequena, arreia porrada! Que a vida é injusta porque cometeremos crimes mesmo que estes não o sejam – somos culpados de uma violência a que a natureza de todos os modos obriga. A fuga a esta culpabilidade ainda é mais criminosa?
Com mão pesada chicoteio os cavalos de corrida do destino nesta viagem em que o cansaço já está envelhecido.
Extremidades ducteis onde se encontram amigos extremosos.
Há uma besta em que me vou transformando, que é a moda (e não o modo) de me mudar no que não sou.
Devém contra qualquer fatalidade.
O dente retorse-se na boca sangrento incapaz de morder as gengivas. Durante anos roí os lábios como se este roer fora a evidência de uma sublimidade pictórica.
Cansado de meus prantos levo-os no entanto bem para lá da exaustão como se entrasse noutros espaços, que se afastam das florestas nocturnas onde nos aguardam os antepassados.
Maldita a hora em que deus fabricou, para nosso temível espanto, as pragas.