Milanesa i. Dulcíssima e nostálgica. Aym arn. Dada sequências.
HPSCHD.
Teremos o direito de dizer que o tempo é porque se encaminha para o não-ser?
A physis é um cavalo e Alexandre o Grande outro cavalo.
A flor do nardo floresce na flor do nardo formosa como a flor do nardo. Pscmrflm.
E o pato grita: lume!
PCMFL.
Kitsch is allways in the process of escaping into rationality. (H. Broch)
Buscando algo. Retraindo-se ao processo lógico que estrutura esta escrita. A criação é a organização de elementos aleatórios. Sincroniza-os. Recupera contextos. Dá uma organicidade (e não uma forma) àquilo que captou.
Está-se na impossibilidade de tudo captar. Logo: a necessidade de uma escolha é imprescindível. E como se processa essa escolha? Isso é o método, que é outra escolha. O método é um registo básico com capacidade de transformação. Acção. Racionalização?
Milanesa: um algo busca: aquilo que captou.
The process of escaping. Ao lume. Ao pato que grita.
PCMFL. A megaescrita o mét/tod/do flo resc off no Logos ábaco e ecoíno folhas de acanto instruções severas.
Gaio recomeço: Alice fechara-se no quarto de banho durante duas horas. Arrastara consigo literatura porca. Histórias de porquinhos da India, tratados sobre tesouraria, manuais de construção, A Branca de Neve e os Sete Anões. Pertíssimo do espelho beijara a Lua com um olhar combinado, estudado, irónico. E um pato era desfolhado. As duas pétalas caíam sobre o olhar. Mas Alice dormia histórias de cavaleiros negros, de brutais ladrões, de prostitutas persas. E a face dos Bórgias na tela torturada de Ângelo. Depois Albertina (a de Proust) tocava clavicórdio num cesto de cegonhas. Ia nascer: planetas gordos misturavam a sua voz Lacónica com entoações freudianas. Sócrates cuspia no seu mestre Fídias. Perdera a paixão. E um sol verdadeiro, vernácula, grego até, assava a Acrópole. Depois uma música elipádica e elipsoidal torturava o seu ombro dormente. Eram ondas hertzianas! César, mergulhando na habitual melancolia descrevia-se qual espelho inchado e gordo. Alice pensou : Afinal sou uma harpa piromaníaca e não uma milanesa jovem! Afinal não foi DaVinci ou os seus discípulos que me representaram! Não! Pois é! O cinema incha-me. Dá-me a volta aos miolos: caramba! Talvez gostasse de ser actriz e fazer criação de coelhinhos brancos e comer trutas ao pequeno-almoço… Talvez… Habito uma estrutura dupla. Este mundo de tinteiros, e o outro, o das facas. Meu deus, como o tempo passa depressa e devagar ao mesmo tempo…
