PEDRO PROENÇA: HELIÓPOLIS |
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HELIÓPOLIS 1982 |
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(a ausência do 1º capitulo é compensada por uma versão tardia (1995?) em Anexo (e em verso), assim como a de parte do capitulo seguinte) Arroz. ............................................- que os lavatórios se tornem pias baptismais e que a cada toque na ............................................água a escrita seja gema. Ouvide, massas, os senadores do desespero (comícios telúricos de uma acácia em êxtase incalculado). Já João Cantakuseno se alia aos turcos: mas quem é que impera nas ruinas do conhecimento? Jarros. Cântaros de sangue. Ah, pobre Ajax! Tão de madrepérola. Barris de seiva. Nos campos a desordem das fábricas. E o tétano. E as armaduras (no fim uma medalha que é um fim). O sangue alastra. Os orgãos genitais da cidade. Os rins esfarrapados da civilização. As calçadas e todo o asfalto e todas as bibliotecas desintegram-se. Semáforos exibindo magenta no Apocalipse.
- gulosa liturgia - bragumptumptumbhanpthampgkamdhxdlanvduncj! - apenas prestigidita às apalpadelas!
A memória entornou-se na vidência. Nos hexagramas das tartarugas rematados por poemas temperados: é o Caos. |
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www.triplov.com / 11.11.2003 |