ANTIGÓRGONA / TRÊS
TEXTO E DESENHOS DE PEDRO PROENÇA
13-08-2003 www.triplov.com

c

três


[A ambibliação ambulante. A gravidez que errante se proclama sitiada na esfera feroz da incomunicabilidade. O dom da alimentação no poder acabar com a obececação da carne (algo paradoxal) e muito mais, nessa verborreia maçuda de beatos circunscritos a uma moral para defesa colectiva do Fantasma Colectivo - ou mais exactamente: a preponderância do individual exilado das suas regras próprias e conduzido para os próprios túmulos.

Reverenciar a dúvida. Escrutinar o pecado. E absorver o suco proveniente do desespero entendido com «experiência constante». Entender o nexo cosmológico. O princípio gerador é compreender o gerado. Chamo a isso «acto de identificação, de transplantação da transmutação orgânica [….] para uma transmutação orgânica consciente». Consciência é flexibilidade & coerência (ou o contrário da escolástica (?)). Assim como a água corrói a pedra lentamente assim acontece a tudo. A obstinação é o pior inimigo do homem.

Cadeias itinerantes. O meu propósito não é venerar a citação mas abatê-la. É um acto romântico. Mas propõe dessa destruição a construção de um código extremamente elementar em que a escrita obedece às falhas, à dislexia, ao acto motor de deslizar entre as palavras. É o acto do «primitivo» no «exercício das funções mágicas», e da criança na sua expressão.

Porém uma questão se toca: como transpor toda esta dimensão que toca o particular para um diálogo despojado (que é o particular totalizando o cosmológico)? - há «aqui» comunicação e criação quando se aniquila a redundância? Isso é ser Deus, o Vazio, o Sol? Vitalismo é palavra de ordem. Um código vital. O resto, que cada um o faça. Que encontre o que é seu e que resulte da sua decisão.

Uma côdea. Uma formiga. Modelação para o fulcral. Aindampilheta? - Petrancorus! Colóquio Ump Ump íssimo para o modelo clássico do Jambwergool. Hhhinnngooool. Centro. Da pruspa atómica. Dapómica tusta. Túnica-hóstia. Tórica múmia. Pluma antológica… pedagógica?

Cadeias itinerantes. O meu propósito não é venerar a citação mas abatê-la. É um acto romântico. Mas propõe dessa destruição a construção de um código extremamente elementar em que a escrita obedece às falhas, à dislexia, ao acto motor de deslizar entre as palavras. É o acto do «primitivo» no «exercício das funções mágicas», e da criança na sua expressão.

Porém uma questão se toca: como transpor toda esta dimensão que toca o particular para um diálogo despojado (que é o particular totalizando o cosmológico)? - há «aqui» comunicação e criação quando se aniquila a redundância? Isso é ser Deus, o Vazio, o Sol? Vitalismo é palavra de ordem. Um código vital. O resto, que cada um o faça. Que encontre o que é seu e que resulte da sua decisão.

Perscruta-se na multimoralidade a libação orgástica? Esubrotumulária? Nunca uma rendição, mas a dúvida nutritiva. Render-se a mim é Mim - hips!
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