À míngua de água numa língua de mágoa
a dívidas a dúvidas devidas
nos levam secreções secretas e sacrílegas
de dádivas de vidas divididas
Em vão devasso os meus devassos dentes
remisso os arremesso a um insosso almoço
num círculo de ouvintes dos de antes distantes
que abraço no abraço que hoje posso
Embora aos centos sejam os assuntos
indiferentes passam transeuntes
e saem sons distintos dos extintos cantos
desses antigos entes designados mastodontes
Língua de areia onde mingua a mágoa
e se divide a dúvida somente ouvida
olhar onde se agua a própria água
quem te saúda encontra enfim saída
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