..... assim, repetição!
O vazio é combatente forte
Uma coisa parada
Como o tempo seco
Não assopra
Não pisca
Inerte
Grito de silêncio na
Boca muda
Final de um eco
Olhos pensantes
Fixos na estrada
Amanhã é ano nOVO
Hoje é ano nOVO
Dentro de mim o nOVO ainda dorme
Um ovo debaixo das penas
Das duras penas
De nOVO um ano nOVO
De nOVO, meta!
De nOVO, ave!
De nOVO vôos!
O desconhecido.
Agora é ano nOVO... Daqui a
pouco...
Tudo será velho! Tudo nOVO!
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Rosane de Moura Freire,
1959, Belo horizonte/MG, poeta, performer, graduada em letras pelo Centro
Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Tem poemas
publicados
na Antologia de Ouro museu Nacional da Poesia (MUNAP),
no Jornal do Diretório Central dos Estudantes do UNI-BH
e no jornal da Fundação Hospitalar de Minas
Gerais (FHEMIG). E-mail:
rosanemoura11@yahoo.com.br. Facebook: Rosane Freire
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