O fôlego é de onde se começa.pois a
pele recebe o bafo revolto nos músculos
como sacrilégio aberto.os corpos sopros
inventados morreram ao longo das
artérias.se existem outros não quero
imaginá-los nos braços alquímicos
da terra despojada.a intersecção dos
pulmões faz-se com línguas de fogo que
são foles que nos devolvem a morte.fôlego
subtil imperceptível nas bocas onde não
estás presente.os dedos que traçam círculos
na água refrescam ceptros sobre a carne
comovida.nas palavras o amor é um nervo
fragmentado.no teu fôlego está o meu começo.
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