Na combustão de Inês a cânfora.como se
sob a oxidação da luz o cordão umbilical.
agora o amor prefigura-nos melhor sobre
as águas.as pedras da fonte continuam
desencarnadas nos golfos do crime.as
águas ainda na exatidão enregelada das
lâminas.nos veios cintilantes da sílaba
o poema.íngreme no equilíbrio do sangue
a fulguração do fogo.inteiramente vencido
nas mãos do assombro.sob os líquidos a
clara magnólia inteira.a ferida ainda fresca. |