No dia há equilibristas sobre trapézios de trapos
Em mãos de pedra branca, acendendo as estrelas
Das abóbadas brancas dos poemas.
No dia a minha alma é uma árvore de estrelas
Atravessando o cristal nocturno, com um rosto
De armas extintas, com um rosto de pássaros geométricos
Em horizontes de órfãos loucos.
No dia há sangue palpitando no sol esquizofrénico,
Que anuncia a chegada dos canhões do mais doce suicídio. |