Melizeu, o menor entre os nascidos,
De face cadavérica e nojosa,
Tísico em verso, apoquentado em prosa,
Hórrido aos olhos, hórrido aos ouvidos:
Soltando dissonantes alaridos
Da boca transversal erma, e gulosa,
Insulta a quem de Febo os mimos goza,
Estafa-se em preceitos não cumpridos:
Ao vate Elmano plagiário chama,
Sendo o mais desprezível plagiário,
Que o que pilha desluz, corrompe, infama:
Profanador do Aónio santuário,
Lobisomem do Pindo, orneia, ou brama,
Até findar no Inferno o teu fadário!
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