de todo o coração, ao António Cândido Franco
( invoco, para a Musa, a Imperatriz )
Saudade, companheira lusitana
De Espanca, António Nobre e Pascoaes,
Da Lua, vela-Sorte e qual Diana;
Diz a Morte, cantando: nunca mais.
Ensina-me a tristeza de Camões,
O mar de Bernardim formando rio,
O fracassado amor das ilusões:
O Azul, eu digo o tule, do calafrio.
Eu só quero que a Luz, a lusa cante,
Que a barca vá molhada até ao ventre,
Que o Jano, eu digo o Jonas, vá diante;
Diz a Musa, cantando: para sempre.
MENS AGITAT MOLEM
PAULO JORGE BRITO E ABREU
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