I
Por que eu vença e Amor dilate,
Há uma serpe, minha ruiva,
E a materna, cor de mate,
É ridente como a noiva.
Paulatina vem paloma
Numa grácil Professora:
É o Bispo azul de Roma
E a celeste Agricultora.......
Vede a jeira quando ajeita,
Vejo a meta quando mente,
Pois a Esp'rança da colheita
Já reside na semente.
II
Na alvorada, e na aguardente,
Vejo o «site», e vejo Sisto.......
Como é Cruz, e como crente?
Como é coração de Cristo?
Se é do selo, enquanto sede,
Se é do Sal, e não acerbo,
Lira, Laura, Fogo e Verde:
E é o Vento como Verbo.
Queluz, 05/02/2010
AD MAJOREM DEI GLORIAM
PAULO JORGE BRITO E ABREU |