Carne de camélia, a branca enfastiada,
Aquela que de longe era Java, ou laranjeira,
Compêndios lavorava, a lavareda liviava:
Na chamavam, à Noite, a Feiticeira.
Mas quando a pétala, aberta, foi carmim,
Quando a cute era a perla e a perla, a ridente,
Liberta foi a serpe, e eu disse, para mim:
«Eu vi, com olhos vi, eu vi uma Vidente.»
Lisboa, 13/03/2007
AD MAJOREM DEI GLORIAM |