I
Minha casa é a espora, a flor, o grão,
«Cheval», cavalo verde ao fim da estrada.
No carisma, te dou minha canção,
Canção desesperada.
Se o livro é livre, e a Luna, uma veneta,
Liberdade imprimi na minha Musa.
Não chores, ó Poeta.
Operário, refusa.
II
A oração é prazer e pois me apraz;
Loucura do meu ser, como és dif’rente!!!
Na cura, vejo a Paz.
E pão pra toda a gente.
Vai meu canto ao encontro do ser Outro,
Minh’Alma enamorada e quase nua.
Tu galopa, meu potro.
A luta continua.
PAULO JORGE BRITO E ABREU