De Natal em Natal à minha mesa
Um pobre habitual e solidário…
Agora por meu mal nesta incerteza
Terei por comensal um milionário!
O pobre convidado era a meu gosto
E vinha à minha Ceia qual Rei Mago…
Agora vem um rico por imposto
E a crise que fez…sou eu que pago!
A Paz que vai sumida em tanta guerra
Na febre do dinheiro castrador
Já o Homem não poupa nem redime:
E tanto treme o planeta Terra
No medonho vulcão da própria dor
Que dar-lhe Salvador seria crime!
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