VICTOR PAES
realizador INSTANTÂNEO da dedicatória do hipnotizador corporizado pelos
mapeamentos espiralados, configurarando as vulvas do absurdismo entre
rotas escarpadas porque açambarca os inconcussos territórios da
descomunal incomplitude como uma cidade tridimensional a cintilar na
fabulada disposição da cenografia : FASCÍNIO antropológico e atractivos
combates intraduzíveis da espiral
As verdadeiras
palavras alarmantes devoram as áreas primitivas dos segredos para
obscurecerem lapidarmente as contiguidades da roseira-palavra:___
esta preeminência da incompreensibilidade abaliza o assopro doutras
continuidades/conjunções dos casulos-partituras revelando os
despenhadeiros que alcançam/absorvem a inclinação imperceptível do
corpo construtor do poema.
A INVISIBILIDADE
bate NOS CANDEEIROS que assinalam o imo das hipotéticas comparações da
paisagem incompleta( arquitectura assombrosa): satélite de ecos
resplendentes a resvalar menstrualmente:____________vinha fertilizadora
na infra-originalidade/organicidade do azo perfomativo/visual do POETA
VICTOR PAES.
Ãs várias
dimensões-(violinos)-crinas dos limites da significabilidade permite o
renascimento das contaminações das redes do absoluto-musical lembrando a
fundura da complexidade epidérmica nas suas caçadoras-manifestações de
sons inconclusivos; aqui as ilhas maternais refazem-se nas vergônteas
do conhecimento antecipando as combustões das superfícies continuamente
compensadas pelas entradas dos atravessamentos que o corpo celebra no
texto e converte outra pele-(lenda) num alvo de intercomunicações
incomensuráveis : assim as rupturas simbióticas da construção
concentram os eixos do conflito e desenvolvem a problemática das
distâncias desdobrando infinitamente as luas-palavras da (im)possivel
habitação.
VICTOR PAES busca
as RAMAGENS comburentes dos percursos
(barros-exploratórios-fundendes-mutantes-da-MUSICALIDADE em efusão como
um aluvião de corpúsculos a aproximar os esboços das iluminações para
construir o metabolismo de outros mananciais caóticos):___
impressionável captação dos confins das ciências: opulência pulmonar
da palavra-hélice a descobrir novos limites ao reconfigurar o
lugar-grito da constelação entre infinitas metamorfoses do sítio-desejo
das intersecções nativas: mutualidade compositora desvelada pela
crepitação da (in) comunicabilidade.
A desopressão
perceptiva(PAESIANA) ARRANCA o ilógico das fissuras-SIGNÍCAS-RITMÍCAS
que estremecem a geografia do poema e recolocam os círculos da
multiplicidade no alvéolo antropológico habitado pela
veia-sísmica-espacial das células radiactivas da
visibilidade/obscuridade onde a disposição-órgão da ideia-corpo-BOCA
INTRANSFERÍVEL exalta a infralingua das residências do imaginário.
As formas
abaladoras/translúcidas estão em todas as bandas:____ panorama
descontrutivista___(DISTENSÃO/DISTORSÃO RIZOMÁTICA)_____ cizânia a
desentranhar as olarias mais interiores das VOZES ...mas... a altercação
arterial da instabilidade ondula e protege o atordoamento da
desintegração como uma consciência babélica na respiração insondável
das arborescentes espécie da lunação: somatologia/analogia projectada
introspectivamente através da morfologia inconsequente da
universalidade( assegurar a minuciosidade centrifuga para assimilar a
incorruptibilidade da atenção adubada abismadamente pela fungosidade das
coordenadas)___ é aqui que o possível leitor curva
radiosamente/obscuramente ao tentar DESVELAR CÓDIGOS nos êmbolos das
bigornas-mandibulares deVICTOR PAES__: estas setas-meridianos e de
absolutos lançamentos semitransparentes electrocutam o calibre óptico
dos nadadores cadenciados do interpretacionismo : decurso bruxuleante da
imagem/painel “ a força emocional da cor “ de ROTHKO.
IMPULSIVIDADE
visionária ARQUITECTURAL/construtora de alegorias e de compassos
dissemelhantes SOLIDIFICANDO a desterritorialização distinta das
agitações/mobilidades (afluxo de audácias): ” linhas de vida que sobem a
partir da terra”: _________ actividade desconhecida entre os algares de
cores mutáveis onde VICTOR PAES extrai a baforada da existência para
caracterizar organicamente o interior da pintura: é o principio da
coruscação fértil, porque a resplandecência aspira a BOCA INTRANSFERÍVEL
e enfloresce sabiamente o descobrimento dos CÓDIGOS: possivelmente a
heroicidade anti-taxonómica recupera a potencialidade da experiência
original/genesíaca e a cristalinidade tectónica PAESIANA para antever as
coordenadas estéticas dos condutores de electricidade-geológica
______________aqui as exegeses morfológicas intensificam os plasmas
respiradouros da incógnita-(IN)TEMPORALIDADE ávida das variações
corpo/desordem para se propagar como formas salientes no arrebatamento
dos vocábulos ameaçadores da explicação biológica que VICTOR PAES
claramente RELAMPEJA com a musica totalizadora da linguagem.
LUIS SERGUILHA |