Àquelas horas,
o mar escondia-se
no
quintal
entre as velhas
ossadas do tempo.
Enrolado a uma
velha manta,
Deus dormia
ao fundo da escada
....
A agulha da bússola
endoidecia-se-me
entre as mãos
como se reagisse ao
suor das pegadas
dos animais
selvagens.
Que caminho seria
aquele?
Para onde me
levaria?
Sem outra opção...
bebia mais um café.
E encostado à minha
sombra
ficava, ali, à
espera
que a bússola
encontrasse,
de novo, o mar. |