Hoje,
sei o que é falar pelos oráculos do silêncio
A mudez da minha avó,
que não sabia ler,
ilumina-me
de imenso
Os seus olhos tão azuis!
e aquele sorriso na face
já enrugada
mas pura…
Recordo as histórias que me
contava:
a telúrica sabedoria
de quem aprendeu a ler
no centro das coisas |