O encanto que nos habita,
o lado inexplicável do mundo
as redes da luz,
na sua unidade
quebrada,
multiplicada,
sem nome
ou nobres imperativos
Entre a mão e a pedra clara
a magia,
o encanto da geometria,
explodindo,
desabrochando,
de súbito,
na retina
no maleável silêncio das coisas |