De súbito, o velho castanheiro ergue-se, majestoso,
a tempestade do norte é o seu dragão amado.
Aqui, sou um pássaro nos ramos da amoreira, jubiloso,
e as rãs são luminosos seixos no fundo do lago.
De súbito, a libélula aparece, líquida, jacto luzente,
o olor dos marmeleiros dilata-lhe os sentidos.
Se sonho, sonho-me um pastor de chapéu ardente
E as palavras são minhas ovelhas, nos ouvidos. |