Quebro as nervos teu torturas
como contas ressequidas,
crispados por amarguras
nas minhas noites perdidas!
Ando na vida às escuras...
Se estendo as mãos doloridas,
abrasam-me mordeduras
de bocas encandescidas!
Sempre a fúria dos desejos,
a gritar pelos teus beijos
incendiando o meu sangue...
Traz-me o vento em seus clamores
presságios de novas dores —
e eu fico desfeita, exangue!
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