


|
|
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::Henrique Dória
Eu mesmo
|
|
Vais pelas veredas tristes meu amor
O sol de Outono desfaz-se em teu olhar
Caindo com as folhas devagar
E tu vais triste para onde ele for.
Vais e não volta o teu passado
Em que despida brincavas sobre a areia
E que é a luz da última candeia
Que à noite ainda arde no teu lado.
Pelas veredas fundas vais à neve
Ao silêncio eternamente repetido
Vais suave e branca com a lua leve.
Porque não te traz novamente o sol da madrugada?
Porque tem a vida um único sentido
E a tua alma vai ficando em folhas pela estrada? |
|
Colaborei no Diário de Lisboa Juvenil. Colaborei na revista Vértice. Sou advogado. Colaboro na revista cultural da Ordem dos Advogados, FORO DAS LETRAS. Tenho três livros de poesia editados e dois de prosa. Sou director do jornal O PROGRESSO DE GONDOMAR, e da Editora XERAZADE, EDIÇÕES.
Henrique Dória |
|
|
|