É grato acreditar Que abençoados serão
Aqueles que podem dar
Porque receberão na mesma proporção.
E quem os irá abençoar?
Quem os irá julgar e premiar?
Ninguém sabe quem,
Talvez Alguém,
Talvez ninguém,
Ou talvez que aqueles que dão
Não precisem de ser premiados ou abençoados
Porque a sua bênção é inerente à sua dádiva.
Aquilo que é certo para os crentes,
É duvidoso para os incrédulos
E é falso para os descrentes,
Mas em qualquer dos casos
É preciso acreditar,
É preciso!
Não para salvar quem pode e sabe dar
Mas para salvar
Quem não merece a cruel desdita,
Quem nada mais espera ou acredita,
Porque nada já tem a esperar
Ou em que acreditar. |