A voz dos clarins límpida num timbre
Tinge a sombra e os ares
No vivo delíquo de um lume cantante.
Lenta e pegajosa, miudinha e fria,
A chuva - teimosa,
Cai soturnamente... - Pressente-se o dia!
E vão encharcados os pobres soldados!
Um sorriso? Um adeus?
- Ninguém se debruça
Para os ver passar
Na estrada silente...
Ninguém! Só os passos:
- Marchar sempre em frente!...
Calam-se os clarins.
Tudo no mundo tem a medida do homem.
O silêncio alastra
Na manhã que vem a romper.
Apenas -
O relinchar suavíssimo das botas
Na terra molhada.
Mais silêncio ainda.
- Rebentam as flores na luz da alvorada!
Canções
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