Era natural de São Brás de Alportel, onde
faleceu com 69 anos de idade em 27-12-1921, ao tempo viúva de
Bernardo Rodrigues de Passos, um dos comerciantes mais honrados e
inteligentes daquela progressiva vila industrial. Era mãe
extremosa, mas também muito ciosa da educação dos seus filhos,
nomeadamente do poeta Bernardo de Passo e o escritor Boaventura
Passos. As suas filhas, de entre as quais se destacava a escultora
Rosalina de Passos, casaram-se com Virgílio de Passos, Francisco
Romão Carvalho e António Passos Chaves, dos quais era sogra. Era
tia do jornalista e escritor José Dias Sancho.
As suas notáveis qualidades humanas evidenciavam-se na forma como tratava os mais desafortunados, nos quais inclusivamente delegou a incumbência de transportarem a sua urna durante um dos mais concorridos funerais daquele tempo, que por sua determinação não teve qualquer pompa nem circunstância.
O seu filho Bernardo de Passos, com quem vivia grande parte do ano, ficou completamente destroçado, não aguentando por muito tempo tão dolorosa separação.
As suas notáveis qualidades humanas evidenciavam-se na forma como tratava os mais desafortunados, nos quais inclusivamente delegou a incumbência de transportarem a sua urna durante um dos mais concorridos funerais daquele tempo, que por sua determinação não teve qualquer pompa nem circunstância.
O seu filho Bernardo de Passos, com quem vivia grande parte do ano, ficou completamente destroçado, não aguentando por muito tempo tão dolorosa separação.