Pandemia e retorno às aulas

 

VERÔNICA APARECIDA DE SOUZA KRISAN
&
PATRÍCIA Ap. BIOTO

O trabalho do Assistente Pedagógico
no contexto pandêmico vivenciado e o retorno às aulas presenciais


Resumo: No ano de 2020, iniciou-se uma nova forma de ensinar, devido ao contexto vivenciado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), sendo necessário ressignificar a prática pedagógica dos docentes e da equipe gestora. Nas escolas da rede municipal de ensino de Santo André, como em outras escolas do Brasil e do mundo, as transformações incidiram sobre os docentes, gestores, funcionários e alunos. Será sobre essa nova realidade de trabalho que se instaurou que esse artigo se debruçará, com foco nas ações da assistente pedagógica de uma escola da referida rede. Os dispositivos pedagógicos criados que passaram a fazer parte do cotidiano e da cultura escolar da escola, que se constitui universo dessa pesquisa, serão explorados no texto em tela. Como procedimentos de elaboração do texto foram utilizados: levantamento e análise de dispositivos legais, consulta a registros elaborados pelos membros da equipe escolar durante o processo pandêmico e na volta as aulas, com destaque para aqueles que provenientes da assistente pedagógica da escola que é uma das autoras do texto. Como resultados pode-se afirmar que a assistente pedagógica da escola constitui-se como ponto articulador das ações desenvolvidas em prol da educação em contexto pandêmico e no período inicial de volta as aulas.

Palavras-Chave: Assistente pedagógico. Pandemia. Comunidade escolar.

Abstract: In 2020, a new way of teaching began, due to the context experienced by the new Coronavirus (Covid-19) pandemic, making it necessary to reframe the pedagogical practice of teachers and the management team. In Santo André municipal schools, as in other schools in Brazil and around the world, transformations affected teachers, managers, employees and students. This article will focus on this new work reality that was established, focusing on the actions of the pedagogical assistant at a school in the aforementioned network. The pedagogical devices created that became part of the daily life and school culture of the school, which constitutes the universe of this research, will be explored in the text on screen. As procedures for preparing the text, the following were used: survey and analysis of legal provisions, consultation of records prepared by members of the school team during the pandemic process and when returning to school, with emphasis on those coming from the school’s pedagogical assistant, which is one of the text authors. As a result, it can be stated that the school’s pedagogical assistant constitutes an articulating point of actions developed in favor of education in a pandemic context and in the initial period back to school.

Keywords: Pedagogical assistant. Pandemic. School community.


Introdução

No ano de 2020, iniciou-se uma nova forma de ensinar, devido ao contexto vivenciado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), sendo necessário ressignificar a prática pedagógica dos docentes e da equipe gestora.

Nas escolas da rede municipal de ensino de Santo André, como em outras escolas do Brasil e do mundo, as transformações incidiram sobre os docentes, gestores, funcionários e alunos. Será sobre essa nova realidade de trabalho que se instaurou que esse artigo se debruçará, com foco nas ações da assistente pedagógica de uma escola da referida rede.

A assistente pedagógica, juntamente com membros da equipe gestora na unidade escolar, conduziu o trabalho a ser realizado, seguindo orientações da Secretaria de Educação. Seguindo protocolos sanitários, no início do ensino remoto, a equipe gestora, em revezamento, trabalhou dentro da escola e em home office. Os docentes realizavam o trabalho apenas em home office e, em alguns momentos, agendavam para ir até a escola para buscar materiais didáticos, separar materiais a serem entregues, etc.

Deste modo, cada unidade escolar foi planejando ações, de acordo com seu território, levando em conta as especificidades, as particularidades de cada região, para um melhor desenvolvimento do trabalho a ser realizado. Vários fatores importantes precisaram ser considerados neste momento tão difícil; entre eles, considerar a rotina das famílias para participar da vida escolar, a utilização de recursos próprios dos docentes, como celular, internet, computador e a disponibilidade de atendimento fora de seu horário de trabalho.

As reuniões pedagógicas passaram a ocorrer virtualmente, on-line, por plataforma virtual, aplicativos. Foram momentos de pesquisa e estudo com todos os envolvidos neste processo. Enquanto assistente pedagógica, no início do “novo”, buscamos adquirir novos conhecimentos tecnológicos e, para este novo formato, utilizamos o skype para realizar as reuniões. Procuramos explorar o aplicativo, de modo a atender à necessidade, para alinhamento do trabalho, e assim criamos equipes dentro desta plataforma, de acordo com o ano/ciclo, mantendo o horário de encontros semanais e respeitando a jornada de trabalho. No início, alguns docentes tiveram muita dificuldade para baixar e acessar o aplicativo, sendo preciso um atendimento individualizado, realizar chamadas de vídeo, ligações telefônicas, etc. Com o passar dos meses, aprimorando os conhecimentos com a tecnologia, passamos a utilizar o Google Meet, por ser mais moderno e não travar durante as reuniões.

Os dispositivos pedagógicos criados, citados acima, bem como outros que passaram a fazer parte do cotidiano e da cultura escolar da escola que se constitui universo dessa pesquisa, serão explorados no texto em tela. Como procedimentos de elaboração do texto foram utilizados: levantamento e análise de dispositivos legais, consulta a registros elaborados pelos membros da equipe escolar durante o processo pandêmico e na volta as aulas, com destaque para aqueles que provenientes da assistente pedagógica da escola que é uma das autoras do texto.

 

Conhecendo o trabalho pedagógico realizado na unidade escolar 

Ao rever alguns fatos ocorridos no ano de 2020/2021, devido à pandemia do novo Coranavírus (Covid-19), no Brasil e no mundo, constatamos que as unidades escolares foram fechadas, seguindo os protocolos sanitários, e, assim, gestores e docentes precisaram se adaptar a uma nova forma de ensinar para dar continuidade ao trabalho pedagógico com as crianças, o que acabou marcando muito as nossas vidas.

No dia 3 de fevereiro de 2020, ocorreu o retorno dos docentes, nas unidades escolares, com as reuniões pedagógicas planejadas pelo assistente pedagógico e pela equipe gestora, refletindo acerca do trabalho pedagógico, do acolhimento, da organização dos espaços, a ser realizado durante o ano letivo para melhor atender à diversidade de alunos.

Já havia o conhecimento sobre a pandemia do Covid-19 em outros países, porém no Brasil tudo ainda transcorria normalmente. O contexto pandêmico foi avançando dia a dia e medidas de contenção e segurança começaram a ser instauradas, seguindo protocolos de saúde. Com o avanço do vírus em outros países, também aqui no Brasil começaram a ser discutidas medidas de contenção e segurança da população, seguindo protocolos de segurança internacional.

Uma mudança mundial se iniciou, obrigando à criação de novos costumes na rotina da população brasileira, seja na maneira de se comunicar, no trabalho, no estudo, no lazer, etc. Foi necessário parar e se adaptar à nova realidade. O contágio das pessoas foi algo muito rápido. As inúmeras vidas perdidas e as sequelas da doença fizeram a população rever conceitos, valores e perspectivas sobre si mesmo e o próximo. Fomos impulsionados a ressignificar as ações e cuidar uns dos outros.

No final do mês de março, as aulas presenciais foram suspensas de modo inesperado, com inseguranças, medos, incertezas. Foram publicadas orientações, via Secretaria de Educação, por meio de normativas e procedimentos a serem seguidos em situações emergenciais de saúde, baseados na LDBEN nº 9.394/1996, nas Leis Federais nº 14.040/2020 e nº 13.979/2020, na Deliberação CEE nº 177/2020, na Indicação CEE nº 193/2020, na proposta de Parecer CNE nº 5/2020, no Decreto Municipal nº 17.317/2020 e no Decreto Estadual nº 64.881/2020. Alguns profissionais foram afastados de seus locais de trabalho, desde que apresentassem laudo médico e exames, comprovando a veracidade das informações. A Secretaria de Educação, seguindo orientação dos órgãos da saúde, publicou o Decreto nº 17.317 sobre Covid-19, estabelecendo, no seu artigo 4º, que os servidores públicos com idade a partir de 60 (sessenta) anos, as gestantes, os portadores de doenças crônicas, de doenças imunossuprimidas fossem afastados das suas funções presenciais.

A Secretaria de Educação do município em que trabalhamos atualmente, ajustando o calendário escolar, antecipou feriados e possibilitou momentos de estudos on-line e discussões com as coordenadoras educacionais e equipe gestora sobre as aulas, para continuidade do ano letivo.

Buscando meios para atendimento aos alunos, no mês de maio, iniciou-se o ensino remoto, com embasamento na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), proporcionando o desenvolvimento dos direitos das crianças no contexto vivenciado, sendo este um grande desafio para a escola e para as famílias.

Foi feito um planejamento e apresentadas propostas de ações com novas práticas pedagógicas, em tentativas de acertos e erros, considerando a situação socioeconômica de ambas as partes, em que muitas famílias perderam o emprego, e a necessidade do uso de recursos tecnológicos, além de estar atento às questões socioemocionais.

Atuando como gestora neste contexto vivenciado, consideramos que foi de suma importância o papel do gestor escolar para o direcionamento, nas unidades escolares, dos docentes, durante o isolamento social e pandêmico. Foram levadas em conta as questões pedagógicas relacionadas ao currículo e todo o processo do trabalho educativo. O documento curricular, com diretrizes necessárias para se pensar e planejar ações educativas que perpassam as modalidades de ensino, foi utilizado como referência para os trabalhos pedagógicos das escolas da rede municipal de Santo André. O novo contexto da sociedade brasileira colocou a escola em um movimento de renovação/inovação, obrigando a quebrar paradigmas para se criar uma escola nova na educação básica. A mudança, de forma inesperada, desafiou a novas práticas pedagógicas docentes, envolvendo todos à sua volta. O que se viu foi gestores e docentes reagindo de maneira magnífica, com todo empenho e dedicação, para manter viva a chama da educação, uns com mais recursos, outros com menos, porém com muito compromisso.

Surgiu uma nova maneira de comunicação e diálogo para continuidade do trabalho. Em um primeiro momento, foi feito uma lista de transmissão com grupos de WhatsApp com os docentes da unidade escolar; em seguida, grupos de WhatsApp com as famílias dos alunos, estabelecendo vínculo, de acordo com o ano/ciclo, para se comunicar, transmitir informes, esclarecer dúvidas, etc. Foram utilizados recursos próprios para atendimento, sugerindo sites educativos, vídeos, leituras. Os docentes, após buscar inúmeros recursos, começaram a fazer chamadas de vídeo e aulas via Google Meet. A escola, de certa forma, entrou na residência de cada família. Deparou-se com várias situações do cotidiano, presentes no horário da aula, desde a dificuldade para o acesso até a participação e realização das atividades propostas. Os gestores, em revezamento na unidade escolar, passavam para os docentes todas as orientações por contato telefônico, e-mail, WhatsApp, incluindo o número telefônico das famílias de cada criança/turma. Criou-se um caderno com todas as turmas e contatos. O planejamento pedagógico dos docentes era enviado ao assistente pedagógico para acompanhamento, seguindo a matriz de referência, bem como estar nos grupos de WhatsApp, acompanhando o trabalho realizado e auxiliando quando necessário os docentes e as famílias, muitas vezes sem um horário pré-estabelecido. O assistente pedagógico planejava e replanejava ações com o grupo de professores, de modo a serem significativas as atividades propostas, alinhando de acordo com a necessidade, tendo em vista a qualidade do ensino.

Para as famílias que não interagiram, foi enviada, via correio, carta registrada para entrar em contato com a escola por meio telefônico, considerando a preocupação com a evasão escolar. Aos poucos, foram sendo estabelecidos vínculos entre escola e família, numa integração participativa, visando à aprendizagem das crianças, de acordo com o que era possível de se fazer naquele momento.

Após este contato com as famílias, de modo a atender a todos, foram oferecidas atividades impressas a serem retiradas na unidade escolar com agendamento. As famílias, com dificuldade de comparecer no dia e horário estabelecido, entravam em contato com o docente ou escola, para buscar, em outra data, as atividades. Houve casos de evasão escolar e os mesmos foram encaminhados para outras instâncias. Em sua grande maioria, as famílias se organizaram dentro do prazo para a retirada de materiais e kits da merenda escolar.

No decorrer deste processo, ficou clara, com as turmas com crianças que apresentam menos autonomia (educação infantil e primeiro ano), a necessidade de vínculo e comunicação com as famílias, visto que dependíamos da intervenção dos adultos para a confecção e retorno das atividades; nos outros anos/ciclos, esta intervenção também era necessária, porém os alunos tinham mais autonomia para a realização das mesmas.

No dia 1º de fevereiro de 2022, os docentes e equipe gestora retomaram as aulas presenciais nas unidades escolares, seguindo orientações da Secretaria de Educação. Deste modo, estando na função de assistente pedagógica, foi elaborada uma pauta reflexiva a ser desenvolvida neste momento coletivo com os docentes, com o objetivo de planejamento de metas e ações para o ano letivo. Este registro foi documentado no Projeto Político-Pedagógico, visando a defasagem de aprendizagem, devido ao contexto vivenciado causado pela Covid-19. Este documento foi retomado e discutido durante as reuniões pedagógicas, para ser atualizado de acordo com a situação vivenciada; muitas metas estavam superadas devido às novas necessidades apresentadas. Os laços entre família e escola precisavam ser mantidos, com um olhar acolhedor, em busca de desenvolver um trabalho significativo, tendo em vista as aprendizagens, com o envolvimento de todos.

Entendemos que um fator muito importante a ser considerado é o território, com a necessidade de se considerar as especificidades de cada unidade escolar, cada comunidade com suas particularidades e necessidades de interação. Assim, momentos de planejamento e troca de informações é uma das principais metas a serem alcançadas. Enquanto assistente pedagógica, garantir esses momentos nas reuniões pedagógicas é de extrema importância, bem como participar e acompanhar todo o processo, participar de eventos, lives, webnários, palestras virtuais, etc., ampliando o repertório de modo formativo ao grupo de docentes.

Durante este período pandêmico, estávamos trabalhando na maior escola municipal da rede de Santo André, com 23 turmas por período, distribuídas em 19 turmas de ensino fundamental e 27 turmas de educação infantil inicial e final. A escola está localizada em uma região de Santo André com grande vulnerabilidade socioeconômica, fato esse que precisou ser pensado e considerado nesse momento de pandemia, para manter o atendimento aos alunos. Assim, questões desafiadoras, como acesso à internet e aos meios de comunicação, impossibilitavam o envio de atividades, informes e comunicação entre escola e famílias. A falta de recursos na unidade escolar por parte dos docentes, da equipe gestora, acabou também limitando o trabalho a ser realizado, além da falta de preparo, da necessidade de formações para atender à necessidade do momento. Cada profissional buscou realizar da melhor forma possível, porém não havia uma receita pronta e cada um fez o que era possível e impossível.

Após reuniões pedagógicas virtuais, equipe gestora e docentes organizaram a entrega sistematizada de apostilas com atividades sequenciadas para todos os alunos. O atendimento se iniciou semanalmente e finalizou quinzenalmente, para atender melhor os docentes e as famílias. Devido a muitas questões novas e adaptadas, em alguns momentos, a equipe gestora ficou fragilizada, estavam trabalhando presencialmente todos os dias na unidade escolar, com horário estendido de trabalho, dentro e fora da escola, atendendo os docentes e famílias nos grupos de WhatsApp pedindo orientações.

Com o passar dos meses e o avanço no trabalho, foi necessário ressignificar a prática pedagógica e o uso da tecnologia. Foi preciso fortalecer os vínculos, adquirir novos saberes e ampliar a compreensão social dos profissionais da educação e de todos a sua volta, considerando todo o trabalho realizado como um fato histórico na educação e no mundo. Muitas foram as perdas, mas houve muitos ganhos também. Nos momentos de diálogo, de escuta, de ouvir e intervir buscando soluções para ajudar o próximo, foram essenciais as trocas de experiências, conversas individuais e coletivas. Atender a necessidade de cada um, física ou emocionalmente, foi um dos maiores desafios encontrados para a gestão, estando na linha de frente, tendo de ser forte e demonstrar segurança a todos.

Contudo, acompanhando o trabalho realizado pelos docentes nos grupos de WhatsApp, no planejamento e entrega de atividades, foi uma satisfação e um prazer enorme o retorno das famílias, das crianças, em forma de vídeos, fotos e até mesmo relatos por áudios, videochamadas e mesmo pessoalmente na unidade escolar. É o reconhecimento e gratidão pelo esforço e dedicação de todos, por terem feito o seu melhor a cada dia, sem horário, dias e limitações, com excesso de trabalho e esforço para vencer, superando cada dificuldade encontrada. Com certeza, isso ficou marcado em cada profissional, em cada família e, principalmente, nas crianças, que tiveram que ficar afastadas das escolas. A pandemia marcou muitos momentos na vida das pessoas, o período de isolamento social, a perda dos entes queridos, questões emocionais e novos desafios para superar e se adequar à nova forma de viver.

 

Considerações finais 

O ano 2020, marcado pela Covid-19, trouxe-nos muitos desafios e ensinamentos, seja na vida pessoal ou profissional. Toda população precisou se adaptar ao novo modo de viver, de conviver nos ambientes internos e externos, tanto no ambiente escolar, na residência, no trabalho, etc.

Surgiram novas formas de ensinar, de planejar individualmente ou coletivamente, superando os obstáculos encontrados, contando com parcerias e reavaliando o trabalho realizado, com práticas inovadoras e ressignificadas.

Em cada instituição de ensino, foi deixado registrado cada momento vivenciado, cada situação, como um documento histórico e marcante daquilo que foi vivido durante este período pandêmico.

Pode-se afirmar que a comunidade escolar participou de forma ativa da reflexão sobre os desafios postos para a manutenção de ações pedagógicas, de ensino e de aprendizagem durante a pandemia e da elaboração de modos de enfrentamento dos mesmos, de modo a preservar a continuidade das atividades escolares. É importante notar que a ação da assistente pedagógica esteve na fronteira, dialogando, em constante contato, com toda a comunidade, entendida aqui como os profissionais da escola, pais, responsáveis, alunos e as instâncias do sistema de ensino. Sua atuação, dessa forma, constitui-se como ponto articulador das ações desenvolvidas em prol da educação em contexto pandêmico e no período inicial de volta as aulas.

 

Referências 

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BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 24 de dezembro de 1996. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 3 out. 2021.

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SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Educação. Indicação CEE 193/2020. Normas para as escolas de educação infantil do sistema de ensino do estado de São Paulo devido ao surto global da covid-19. São Paulo, 2020. Disponível em: http://www.undime-sp.org.br/normas-para-as-escolas-de-educacao-infantil-do-sistema-de-ensino-do-estado-de-sao-paulo-devido-ao-surto-global-da-covid-19/. Acesso em: 3 out. 2021.

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Verônica Aparecida de Souza Krisan

Graduação em Pedagogia pela Faculdade de Mauá (2008). Habilitações em: Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Formação Pedagógica do Profissional Docente, Gestão Educacional; Habilitação para o exercício do magistério da Educação Infantil. Pós Graduação em Educação Infantil; Pós Graduação em Alfabetização e Letramento.

Patrícia Ap. Bioto.

Pós-Doutora em Educação pelo EHPS da PUCSP. Pesquisa, publica e orienta em formação continuada de gestores escolares e professores. LÍder o grupo de Pesquisa Formação de professores: contextos, epistemologias e metodologias. Professora do PROGEPE UNINOVE SP.