BENTO DOMINGUES, O.P. O ser humano é estruturalmente desejo. A antropologia, antes de o tentar explicar, deve saber reconhecê-lo. 1 «De uma descendência de animais, hoje desaparecidos, na qual se incluíam geleias marinhas, vermes rastejantes, peixes viscosos, mamíferos peludos, este neto de peixe, este sobrinho-neto de lesma, tem direito a um certo orgulho de …
Continuar a ler “Antropologia da esperança ativa”
ADELTO GONÇALVES Adelto Gonçalves é doutor em Letras na área de Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo e autor de Gonzaga, um Poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999), Barcelona Brasileira (Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São Paulo, Publisher Brasil, 2002), Bocage – o Perfil Perdido (Lisboa, Caminho, 2003), Tomás Antônio …
Continuar a ler “O marceneiro, um romance do Apocalipse”
ANA ROMANO Intermediario Perforan escondites los astronautas ¿qué sostienen los débiles en su tribulación? El poema los enlaza en versos que obsequia al lector. Escoriación Fragmentan dormidas Acordonan antiguos Y la realidad ¿qué despide? Es en el ahora que naufraga la voluntad Glotón el sopapo zurce …
Continuar a ler “Intermediario”
BERTA LUCÍA ESTRADA ESTRADA Buenos días: Uno de mis cuentos en la voz de Fco Taborda Cuento La semipenumbra: Francisco Taborda, abogado, con especialidad en DDHH, lector infatigable, culto y sereno, muy sereno, está haciendo una serie de lecturas de cuentos para la emisora universitaria de la Universidad de San Luis (Buenos Aires, Argentina); …
Continuar a ler “La semipenumbra”
A.M. GALOPIM DE CARVALHO Comecemos por dizer que a palavra granito (termo que alude à textura granular da rocha) surgiu em Itália, em 1596, introduzida por Andrea Caesalpino (1519-1603), radica no latim granum, que significa grão. Praticamente, não há quem, entre nós, não conheça o granito. Grande número de portugueses ainda dizem que é …
Continuar a ler “O granito na geologia e na cultura portuguesas”
FEDERICO RIVERO SCARANI Saltando-a-nuestro-abismo Abre em .pdf Federico Rivero Scarani
VICTOR JORGE Falo porque tenho que falar Falo porque tenho que falar, sem razões, sem lágrimas, mesmo que o que diga não seja meu, falo. São estas as minhas aventuras. Não estou portanto à beira de um fracasso. Não é importante o que falo, apesar de comportar largas doses de amor e …
Continuar a ler “Textos finais”
JOANA RUAS Apresentação e tradução de «Karta ba Coronavirus» Dadolin Murak que em tetum significa poemas de ouro é também o pseudónimo de um dos principais poetas da geração pós-independência de Timor-Leste, Dadolin Murak . Dadolin Murak escolheu para se nomear as palavras com que o tétum nomeia a poesia e que nos soam …
Continuar a ler “Carta ao Coronavírus, do poeta timorense Dadolin Murak”
NICOLAU SAIÃO Sim, fará sentido celebrar-se o 25 de Abril. Mas a forma de celebração é que pode ser discutível. Por mim, que fui um dos beneficiados pelos factos desse dia, pois estava para ser preso, tal como Manuel Bagina Garcia e, em Lisboa, Álvaro Guerra, no dia 27, por eu ser …
Continuar a ler “Um Abril luminoso e livre”
ANTÓNIO BARROS Diz a ciência que o impulso natural leva-nos para a vida. E não para a morte. Por isso é que saúde, é geralmente alimentarmos factores de vivenciação e recusa constante dos pensamentos da morte. Mas há as religiões. E mormente a gerada pelo cristianismo. Esse vulto constante. Essa preguiça do pensar e …
Continuar a ler “Dentro da cicatriz”