MARA ESTELA GUEDES
Dir.Triplov
Dir.Triplov
Comecei a pensar a sério nela, na diversidade, quando escrevi a minha comunicação ao II COLÓQUIO INTERNACIONAL MARCO LUCCHESI. O escritor brasileiro é o mais extremo exemplo de diversidade que me tem passado sob os olhos. Edgar Morin, entretanto, declara que a diversidade é o mais importante tema do nosso tempo. Sim, exemplos de ataque à diversidade são as exclusões por racismo, xenofobia, etc., a que ultimamente assistimos na forma de massacres na Ucrânia, genocídio em Gaza e no Brasil de Bolsonaro, deportação de emigrantes, para não falar de ataques à diversidade de espécies sobretudo na floresta tropical.


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Que tem o Papa Francisco a ver com isto? O Papa é uma voz poderosa, quer como líder religioso, quer como líder político . Das raras vozes poderosas do lado democrático, capaz de enfrentar os líderes fascistas, cuja arma é a redução da diversidade através da exclusão. Exclusão dos diversos da norma, e tenhamos em mente que a norma é apenas uma convenção estatística. Os pobres, os enfermos , as mulheres, os emigrantes, os LGBT+, etc.. Excluam-se estes para que reine o uniforme, a farda.

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Que tem o Papa a ver com isto? Bastou-lhe uma palavra, repetida três vezes, para alertar o mundo para o facto de a nossa sobrevivência depender da diversidade, da inclusão dos diferentes: “TODOS! TODOS! TODOS!”