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AÍLA M.L. SAMPAIO
O
espaço literário da ficção de Lúcio Cardoso
e
Clarice Lispector
– Afinidades
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AÍla Sampaio.
Professora da Universidade de Fortaleza.
Doutoranda em Letras pela UFC |
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INTRODUÇÃO
Este artigo faz considerações sobre o
romance moderno, para contextualizar as obras de
dois autores - Lúcio Cardoso e
Clarice Lispector - cujas características
cotejamos com o objetivo de mostrar as suas
afinidades estéticas.
Cardoso estreou na fase regionalista do
modernismo brasileiro, mas as suas obras
posteriores desviaram-se peremptoriamente dessa
tendência, assemelhando-se às mais intimistas da
terceira fase da mesma corrente em que se
destaca Lispector.
Além de uma amizade muito próxima, os
dois escritores trocavam ideias sobre os seus
escritos e desenvolviam enredos conflituosos e
introspectivos utilizando a técnica do fluxo de
consciência e a fragmentação do discurso.
Mostraremos, pois, como as obras deles
dialogam e continuam a desafiar o leitor do
nosso tempo.
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1. O
ROMANCE CONTEMPORÂNEO
Alguns
críticos, como Lukács, consideram que o romance
moderno ‘nasce’ com
Dom Quixote (1605),
na Espanha. Diz Lukács (1970, p.152), que Miguel
de Cervantes
dá vida
a um ser humano que pretende realizar a moral
das novelas de cavalaria, que aspira a cumprir
neste mundo as normas e os modelos de atuação
preconizados por estas novas novelas.
Entretanto, só é possível imaginar a existência
de tal pessoa. Deste modo, pois, Cervantes cede,
ao mesmo tempo que inaugura o romance moderno,
ao método literário do romance burguês
verdadeiramente grande, sendo fiel a ele até as
últimas conseqüências.
A
maioria, entretanto, concorda com Watt (2010),
quanto a essa origem dar-se na Inglaterra, com a
publicação de obras como
Robinson
Crusoe, de Defoe (1719),
História de Tom Jones (1749), de
Henry Fielding, Pamela
(1740) e Clarissa Harlowe
(1748), de Samuel Richardson. Concordando com
Watt, Villalta (apud SUGIMOTO, 2006)
afirma que “Defoe se tornou o guia e o instrutor
dos futuros romancistas”, já que
Robinson Crusoe “traz estreitas
ligações com as Luzes, o capitalismo, a ascensão
da burguesia e o colonialismo, não sendo alheio
também ao poder monárquico”. De fato, Defoe,
como Richardson, foi um dos primeiros escritores
ingleses a não basear seus enredos na mitologia,
na História, na lenda ou em outras fontes
literárias do passado, como confirma Watt (2010,
p.14), buscando a expressão da realidade
cotidiana e da experiência individual, ou seja,
retratando cenários familiares e personagens
passíveis de existência real, encantando, dessa
forma, os leitores da época.
No final
do século XIX, algumas mudanças se operam. Não
se percebe mais "a visão estereoscópica ou
tridimensional" (ROSENFELD, 1996, p. 92) do
narrador, que enfocava suas personagens por
dentro e por fora, conhecia o futuro e o passado
empíricos, biográficos, situava-as num ambiente
nítido, realçava-lhes a verossimilhança,
conduzindo-as num enredo cronológico causal. De
acordo com Rosenfeld (1996), a literatura que,
desde a revolução burguesa assumiu o caráter de
cultivar e humanizar as novas classes médias
surgidas na época; que, na verdade, tomou como
“missão” denunciar o espírito burguês, no
romance moderno, entrou num processo de
“desrealização”, ou seja, recusou a função de
“reprodutora” da realidade empírica, para
desmascarar o “mundo epidérmico do senso comum”
(ROSENFELD, 1996, p. 81).
Na
virada do século XIX para o XX, o romance
voltou-se para si mesmo, tornou-se
autoanalítico, preocupado com táticas de
esquematização e estruturação, dedicando-se mais
à precisão da forma e da composição, como
assinalam Fletcher e Bradbury (1998). O
romance moderno passa a oscilar, assim,
entre a literatura mimética e a literatura
autotélica, demonstra consciência literária,
percepção do caráter efêmero e descontínuo da
realidade moderna. Observam-se, entre as suas
características, a abolição do tempo cronológico
para a construção da estrutura narrativa em
termos de causalidade e o foco nos conflitos
entre percepção de mundo e consciência,
refletindo o abandono da perspectiva e a
angústia do homem do século XX. Em termos
formais, a problemática culmina, muitas vezes,
na técnica narrativa do fluxo de consciência.
No
contexto brasileiro, o romance moderno surge no
século XIX, com o Romantismo, que tinha como
projeto a identidade nacional e a retrataçãodos
costumes, bem representado por José de Alencar,
se consolidando, décadas depois, com o Realismo
de Machado de Assis, cuja estética se comprazia
na ‘anatomia do caráter’ (QUEIRÓS, Eça
apud
COUTINHO, 2001), numa literatura
problematizadora, com a indagação da existência
humana e a psicologização dos personagens. O
Modernismo como corrente, tem início em 1922,
com a Semana de Arte Moderna, culminância, na
prosa, de um projeto literário específico: o uso
da linguagem coloquial, a experimentação e
a presença da paisagem local nos enredos. Já o
romance produzido no período de 1930 a
1960, que, didaticamente, configura a segunda e
a terceira fases do nosso modernismo, exercitou o regionalismo e os enredos de sondagem
psicológica.
A ficção brasileira regionalista de 30
começou em 1928, com
A bagaceira, de José
Américo de Almeida, a que se seguiram romances
emblemáticos também sobre o tema da seca, como
O quinze
(1930), de Rachel de Queiroz e
Vidas Secas (1938) de Graciliano Ramos.
Destacaram-se, também, Jorge Amado com
Cacau
(1933), uma crítica social aos fazendeiros do
cacau e à situação política vigente; José Lins
do Rego, com os romances do ciclo da cana de
açúcar (1932-1934), mostrando a transformação do
engenho em usina, e Érico Veríssimo com
O
Tempo e o vento (1949), contando a história
dos 200 anos de formação do Rio Grande do Sul.
Nesse cenário surge o escritor Lúcio
Cardoso, com o romance
Maleita
(1934),
cujos conflitos giram em torno da disputa de
poder entre o homem civilizado da cidade e o
rústico interiorano, na fundação de uma nova
cidade. Seus contemporâneos, que Coutinho (1970,
p. 344) elenca como adeptos do Psicologismo e do
Costumismo, na prosa do segundo momento
modernista, foram: Geraldo Vieira, Cornélio Pena
e Octávio Faria. Mas é dez anos depois de sua
estreia, já compondo a prosa modernista de 45,
que vem à lume o primeiro livro da escritora com
cujo estilo os de Lúcio mais se identificam:
Clarice Lispector.
Perto do coração selvagem
(1944) redesenhou a introspecção que ele já
exercitava e inovou no modo de fazer indefinidas
as fronteiras entre a voz do narrador e a das
personagens; de misturar as falas aos desejos,
às ações e às lembranças que emergem no fluxo da
linguagem, desarticulando a narrativa num tempo
descontínuo.
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2.
LÚCIO CARDOSO E CLARICE LISPECTOR
– AFINIDADES
Pouco afeito às propostas do
regionalismo, Cardoso foi pouco a pouco
encontrando novos caminhos e instaurando
atmosferas bastante conflituosas, de modo que a
paisagem de morbidez, a interiorização e os
monólogos interiores passaram a presentificar-se
em todas as suas narrativas. De acordo com
Coutinho (1970, p. 377), ele
encarna,
dentro do romance brasileiro, a figura solitária
de um homem que somou ao fascínio pessoal e
legendário, uma força criadora altamente
romântica e surpreendente. Surpreendente como
choque, num panorama que, com raras exceções,
instituiu a economia e a severidade como norma
estética vigente. [Ele] contraria tudo o que a
crítica ousou esperar de um acabado e clássico,
é um excessivo…
É com a obra de Clarice que a sua
encontrará ressonância, na tendência à
introspecção e à focalização do íntimo dos
personagens. Nele, como em Clarice, a
impossibilidade de os personagens irem além de
si mesmos resulta na redução da realidade ao
meramente subjetivo (COUTINHO, 1979, p. 451). O
estilo dos dois se aproximará mais no decorrer
do tempo. Também eles um do outro: começaram uma
sólida amizade a partir de 1940, fazendo
trabalhos jornalísticos na Agência Nacional e,
além de terem grandes afinidades de leitura,
partilhavam mútuas opiniões sobre suas obras
ainda durante o processo criador. Ela o chamou
de “Corcel de fogo” (LISPECTOR, 1999, p. 167).
Ele disse que tudo o que ela construía
incendiava (CARDOSO, 2012, p. 498).
Duas
obras representativas deles, Crônica da Casa
Assassinada (1959) e
A paixão segundo GH
(1964) podem ilustrar a aproximação estética em
suas produções de maturidade literária.
O enredo
do romance de Lúcio deixa patente um
'regionalismo às avessas', haja vista que
a região
retratada é bem delineada, mas isso não se dá em
favor da exaltação da mesma, tampouco para
preservação e documentação da sua identidade,
mas para a exposição da “Sagrada Família
Mineira” que esconde, por meio do seu
tradicionalismo, segredos sujos e obscuros
(FARIA, 2011, p. 78)
A
narrativa é complexa, utiliza vários recursos
narrativos, como trechos de diários, anotações,
confissões, cartas e depoimentos; apesar da
fragmentação dos discursos, pode-se acompanhar o
fluxo dos acontecimentos dentro da narrativa
cíclica. O leitor não precisa saber a ordem
temporal dos textos para entender a história e
montá-la cronologicamente.
Já em
A paixão segundo G.H., a protagonista vive o
conflito da busca da identidade numa completa
desordem temporal; enquanto toma o café da
manhã, percebe que todas as suas ações são
automáticas, entra em estado de angústia e
resolve arrumar o quarto da empregada que foi
embora. É quando ela se dá conta de que há seis
meses não andava naquela parte da casa e
descobre, naquele espaço minúsculo, o modo
sistemático em que vive além de um completo
vazio existencial. A narrativa parece a
transcrição de pensamentos num ininterrupto
fluxo de consciência, deixando à mostra a crise
do próprio indivíduo de seu tempo. No enredo das
duas obras, “a estrutura dos fatos objetivos
exteriores [...] é apresentada de modo seletivo
e indireto, a fim de ceder espaço à
introspecção, à análise e à divagação” (LODGE,
1998, p. 394). Na verdade, o mundo exterior
praticamente inexiste ou existe apenas para dar
suporte ao que se passa no mundo interior dos
personagens.
Embora
as histórias das duas obras sejam diferentes,
dialogam, na medida em que se recusam a
reproduzir a realidade, pois que saem do senso
comum, da superfície do real, para adentrar as
profundezas do ser humano. Também porque
demonstram a consciência da literatura como um
trabalho de linguagem. O romance de Cardoso
‘costura’ textos de gêneros diferentes,
mostrando os fatos por pontos de vista
diferentes, já que todos os personagens têm voz.
Há uma visível preocupação com a tessitura dos
textos e com o quebra-cabeça a ser montado para
que se tenha a história completa. Já na obra de
Clarice, nota-se o ato criativo da ficção; a
linguagem falando da construção da linguagem, o
que fica claro na passagem:
Vou
criar o que me aconteceu. Só porque viver não é
relatável [...] Terei que criar sobre a vida. E
sem mentir. Criar não é imaginação, é correr o
grande risco de se ter a realidade [...] Falarei
nessa linguagem sonâmbula... (LISPECTOR, 1980,
p. 10).
Ambos
refletem as angústias do homem do século XX; não
tomam o mundo como um dado real, mas como espaço
desencadeador de violências subjetivas.
Também
os espaços físicos que dão suporte aos enredos,
bem como a atmosfera criada, se coadunam
perfeitamente com os fatos narrados. Todo o
processo de corrosão da família Meneses, de
Crônica, se dá dentro de uma casa outrora
suntuosa, que se encontra em estado de
deterioração física. A relação estabelecida
entre os personagens é tensa e dá suporte ao que
lá ocorre: adultério, incesto, inveja, ambição,
perseguição e mentira, praticamente fundindo as
rachaduras da estrutura da casa à fissura
existencial e moral dos seus moradores. Já a
personagem de Clarice vive o seu processo de
autoprocura num apartamento de cidade grande
que, na narrativa, acaba por reduzir-se a um
pequeno quarto de empregada, onde G.H. vive um
processo interno de reflexão e de busca de si
mesma. Diante de uma barata, ela chega à
conclusão de que: “o mundo não é
humano. E de que não somos humanos” (LISPECTOR,
1985, p. 45). Conclusão a que também deve ter
chegado Nina, destruída pelo convívio com os
‘desumanos’ Meneses.
Ambas as obras
mostram a consciência do caráter efêmero e
descontínuo da realidade moderna em que se
inserem.
Clarice teve a sua
narrativa recebida com certa estranheza pela
crítica. Depois, críticos como Antonio Candido
observaram que a sua linguagem peculiar
justificava o fato de ela reproduzir uma
realidade nova, específica (CANDIDO, 2000). De
acordo com Nádia Gotlib (2014),
o sucesso [com o público
leitor] deve-se à qualidade da sua literatura,
cujo nível excepcional a situa entre os nossos
melhores escritores. Com uma característica
singular: Clarice escreve textos de vários
gêneros - crônicas, contos, romances, páginas
femininas, literatura infantil, cartas,
entrevistas, adaptações -, dirigidos a leitores
de diferentes idades. Capta com sutileza
situações peculiares à realidade brasileira.
Enquanto suas obras foram
seguidamente tendo uma boa recepção, as de
Cardoso ficaram muito restritas às academias; e,
inclusive, por muito tempo sem sequer serem
reeditadas. O catolicismo e as posições
políticas dele foram demais mal-compreendidos.
Bueno (2006, p. 281-282) diz que a interpretação
do escritor baiano, João Cordeiro, de que o
livro Salgueiro
(1936)
era
reacionário, contaminou “muito da recepção
posterior da obra de Lúcio Cardoso”; e
justifica: “Afinal, nesse segundo romance, de um
jeito ou de outro, acaba-se associando pobreza e
miséria moral como se os pobres fossem, de
antemão, pessoas más ou um bando condenado por
Deus”. O crítico, depois, relativiza a visão
depreciativa dessa obra ao considerar que o
homem, nos romances do escritor mineiro, (também
em Salgueiro), controla o próprio
destino; não é joguete na mão das divindades
como se interpretou. Essa polêmica repercutiu
bastante nos meios literários, mas não impediu
que sua obra fosse bastante estudada na academia
e se tornasse cada vez mais objeto de estudo de
dissertações e teses. Há, entretanto, muito a
ser descoberto pelos leitores para que se faça
justiça à grandeza da sua literatura como se faz
à de Clarice.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O espaço
ocupado por Lúcio Cardoso e Clarice Lispector na
literatura brasileira atual é o de escritores
modernistas cujas obras desmascaram o “mundo
epidérmico do senso comum” (ROSENFELD, 1996, p.
81). São também contemporâneos, pois souberam
receber “em pleno rosto o feixe de trevas que
provém do seu tempo” e projetaram-no no
que estava por vir (AGAMBEN, 2009, p. 64).
As obras
deles continuam desafiando os leitores, com sua
sintaxe própria e frases inconclusas por meio
das quais perscrutam a alma humana e criam
experiências interiores de seres
desajustados imersos em um mundo
desagregador. Suas afinidades literárias, pois,
ultrapassaram as de convívio pessoal e se
sedimentam no projeto ficcional que vivica um
universo de angústias e arrebatamentos
existenciais certamente atemporais.
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