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MOÇAMBIQUE NA 1ª GUERRA MUNDIAL - DO ROVUMA AO NHAMACURRA (2)
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FRANCISCO PROENÇA GARCIA
Professor da Academia Militar |
3ª Expedição |
A terceira expedição para Moçambique, a maior de todas (128 oficiais e 4356 praças), partiu de Lisboa em sucessivos navios, nos meses de Maio a Julho de 1916, sob o comando do então Coronel Ferreira Gil. Esta expedição contava com 3 Batalhões de Infantaria, 2 batarias de artilharia, 3 de metralhadoras 2 de engenharia e um hospital provisório (29). A estas forças juntaram-se as tropas da segunda expedição e ainda 10 companhias de recrutamento local, e operaram em território da África Oriental Alemã até Dezembro desse ano. O Major Moura Mendes passou a comandar a Artilharia. O comando militar português não tendo em atenção as lições que deveriam ter sido aprendidas nas anteriores expedições, não corrigiu os erros cometidos até então, pelo que o primeiro navio da terceira expedição, quando chega a Tungué, encontra um cenário do desembarque e do acantonamento das tropas semelhante ao das expedições anteriores e uma situação sanitária catastrófica. Depois do desembarque era ainda necessário completar a instrução de combate. O General Smuts, sabendo da chegada da nova expedição portuguesa, pede, em telegrama datado de 8 de Julho de 1916, uma ofensiva a norte do Rovuma. Ferreira Gil, que tinha instruções para invadir a Ostafrika alemã e para ocupar os diversos portos até à proximidade do rio Rufigi, responde com a necessidade de concentrar forças antes de efectuar qualquer operação, mas acabará por ceder às insistências do General Smuts a que se acresciam as fortes pressões governamentais. Lisboa estava mal informada, para ela Lettow Worbeck estaria a retirar, porém a realidade era bem diferente. A terceira expedição tinha uma missão tão ambiciosa como grandiosa (30). O General Smuts pretendia mesmo que os portugueses avançassem sobre Liwale, o que significava uma penetração em território inimigo de cerca de 400 Km, mas Ferreira Gil aceita apenas ir até Lukeledi através de Nevala e Massassi (31). Com 3 colunas e cerca de 4000 Homens, com o apoio de 10 metralhadoras e 14 peças, as forças de Ferreira Gil atravessam a fronteira fluvial a 19 de Setembro (32). Do outro lado, a força alemã havia retirado. Pensamos que por novamente se efectuar uma incorrecta avaliação da situação, as forças portuguesas enviam uma das colunas no encalce dos alemães até Nevala (200 Km a Norte), que Ferreira Gil manda conquistar. Este posto será ocupado sem combate a 26 de Outubro. De Nevala, a 8 de Novembro, sai uma coluna (aproximadamente 1000 homens) em direcção a Lilundi. Esta força comandada pelo Major Leopoldo da Silva, acaba por ser emboscada no Kiwambo. Nevala fica isolada e será atacada a 22, acabando por ceder a 28 desse mês, pondo-se os sobreviventes em fuga para o Sul do Rovuma. A operação ofensiva portuguesa saldara-se assim num fiasco e numa derrota (33). Em Nevala, um espólio de toneladas de mantimentos, armamento (4 canhões de 75,7 metralhadoras Maxim) equipamento (dois camiões FIAT) e munições fica para os alemães. Os alemães, após Nevala, iniciam um contra-ataque para Sul expulsando as forças de Ferreira Gil, que regressou a Portugal a "(...) pretexto de uma oportuna doença (...)" (34) e o Governador-Geral, Álvaro Xavier de Castro assume o comando directo das forças e transfere a Base de Palma para Mocímboa da Praia, o que implicou a construção de novas instalações. Esta área pantanosa trouxe consequências graves para o estado sanitário e para a vidas das tropas, pelo que, o mesmo Governador ainda tentou transferir os contingentes para Chomba, a 141 Km para o interior e a 800 m de altitude, em pleno planalto maconde, que na altura estavam sublevados. As Forças portuguesas combateram em solo alemão aproximadamente 3 meses, mas não enfrentaram directamente Lettow Worbeck, este encontrava-se a Norte a conter as ofensivas do General Smuts. Apesar da pausa nos combates provocada pela estação das chuvas, os Aliados continuavam a avançar para o Rovuma, empurrando os alemães cujas forças estavam quase intactas. Em Agosto de 1917, as forças portuguesas são reforçadas com unidades da metrópole e mudam de postura, passam à defensiva ao longo do Rovuma, através de uma linha de postos, cometendo novamente o erro de dispersar as forças ao longo de centenas de quilómetros. Nesta altura, o reforço contava com 3 aviões monomotores Farman, porém, o facto de o aparelho do tenente Sousa Gorgulho sofrer um acidente e na mesma altura adoecer um dos principais mecânicos levam à paralisia operacional da esquadrilha. Mário Costa no seu livro É o inimigo que fala - subsídios inéditos para o estudo da Campanha da África Oriental 1914 - 1918 (35), apresenta um diário de campanha atribuído ao comando alemão, onde se descreve que o General Wahle, que actuava independente do Lettow Worbeck (o seu chefe), enviou em Abril de 1917 uma força sob o comando do capitão Von Stuemer, para leste do lago Niassa em busca de mantimentos e equipamentos e com instruções para viver tanto quanto possível exclusivamente do inimigo (36). Atravessado o Rovuma, Von Stuemer apodera-se do posto de Mitomoni, e em poucas semanas ocupou toda a região dos ajauas e respectiva periferia: Mataca, Metarica, Serra Mecula, Mwembe, Mluluca, Maúa, Metarica e Mandimba - Neste período, os portugueses enfrentavam a revolta do Barué, na Zambézia, situação que para sua, não foi aproveitada pelos alemães. Portugueses e ingleses reorganizam-se e lançam-se no encalço dos alemães, reocupando os postos perdidos, acabando o destacamento alemão por retirar para o Rovuma, abandonando por completo a Serra Mecula em princípios de Setembro. Esta primeira invasão de Abril a Setembro, além de ter servido para recolher meios de subsistência de diversa ordem, terá sido um reconhecimento em força preparatório de uma grande invasão a partir de Novembro. |
4ª Expedição |
A quarta expedição, sob o comando Coronel de Cavalaria Tomás de Sousa Rosa (este era já o quinto comandante desde Agosto de 1914), chega a Mocímboa da Praia a 12 de Setembro de 1917. Nesta altura o comando aliado informa Sousa Rosa das suas intenções de continuar a empurrar o inimigo para o Rovuma, e dá indicações através de Von der Venter (na altura Comandante-Chefe das forças aliadas na África Oriental), para que os portugueses reforcem a defesa daquele rio, oferecendo inclusivamente forças para o efeito. Portugal acedeu ao pedido e Sousa Rosa escrevia no seu relatório de Operações que assim os ingleses mostravam "(...) vontade não valorizar nosso esforço para bom resultado final (...)", concluindo que "(...) estávamos sendo iludidos (...)" (37). Sousa Rosa considerando não necessitar desse apoio, efectua apenas um reforço do dispositivo anterior. O novo dispositivo assentava em 5 postos principais e uma dúzia de postos secundários; estes postos secundários tinham indicações para estabelecerem postos de observação separados não mais de 25 quilómetros, possibilitando um reforço rápido de qualquer posto atacado. Apesar da postura defensiva adoptada, Sousa Rosa mantinha intenções de passar à ofensiva mal estivessem criadas as condições (38). Os Britânicos que tinham na sua posse os maiores portos alemães e ocupavam a maior parte da Ostafrika, enfrentam de 15 a 17 de Outubro em Nyango, Lettow Worbeck que sofre pesadas baixas. Este, procurando conservar a sua liberdade de acção, opta por ir combater para dentro das fronteiras do próprio inimigo indo em busca de víveres e munições (39). Com esta atitude forçava as forças aliadas a concentrar recursos que poderiam ser mais úteis noutras paragens, assistindo os portugueses a uma guerra entre ingleses e alemães no seu próprio território. A 2 de Novembro, uma força alemã, aquilo que podemos considerar de guarda avançada, toma o posto de Nangar. A 25 do mesmo mês, Lettow Worbeck ao comando de 300 europeus e 1700 Askaris e 3000 carregadores com as respectivas famílias (40), atravessa o Rovuma a vau perto do posto de Negomano e entra no território de Moçambique. A partir, de 1917 todo o Norte de Moçambique foi atingido por um conflito internacional estando a margem direita do Rovuma a ser sustentada por uma espécie de fantasmas de militares (41), para quem sobreviver era a palavra de ordem. Os alemães eram perseguidos pelas forças inglesas, que para Sousa Rosa, "(...) perderam o contacto e nós agora que nos aguentemos em força, sem qualquer auxílio imediato (...)" (42). Negomano é conquistado sem grande dificuldade, sucumbindo o seu comandante, Major Teixeira Pinto, nos primeiros minutos de combate. Com grande parte da guarnição em fuga, os alemães apoderam-se mais uma vez dos preciosos víveres, munições e das valiosas Mauser de 1907. Depois de conquistar Negomano, Lettow Worbeck subdivide a sua coluna em diversos destacamentos, constituindo aquilo a que René Pélissier designou por "(...) uma longa serpente central muito móvel, cujas contorções foram o pesadelo do Exército inglês e acessoriamente, do português (...)" (43). As forças alemãs continuaram depois ao longo do Lugenda e chegam a Nanguar a 2 de Dezembro, a Chirumba a 11 e Muembe a 19 e, a 21, transpunham o rio Lúrio, forçando as guarnição de Muíte a retirar. O destacamento que seguia ao longo da margem esquerda do Lúrio, em direcção à foz, chega a Mecúfi a 2 de Janeiro de 1918 e a 7 deste mês, numa tentativa portuguesa de travar a progressão alemã, veio a dar-se um segundo combate em Muíte. Os alemães continuaram sempre para Sul pilhando tudo e recolhendo o que podiam de víveres, armamento e munições. Ao Sul do Lúrio, Lettow Worbeck, muda de táctica, concentrando forças e constituindo uma guarda avançada, a poucos dias de marcha do grosso da Schutztruppe , seguida de uma guarda de retaguarda. Em Dezembro de 1917, Sousa Rosa recebe instruções para abandonar Porto Amélia, que viria a ser ocupado pelos ingleses. Porém, os alemães já tinham abandonado a região em direcção a Sul, atravessando zonas até então consideradas intransitáveis no período das chuvas. A oposição ao seu avanço é praticamente insignificante, e os Aliados só dão conta da sua localização através das notícias da queda sucessiva dos diferentes postos. Lettow Worbeck é, no entanto, perseguido por forças Aliadas comandadas por Von der Venter, que tinha sob seu comando as forças portuguesas (44). Estas limitavam-se apenas a efectuar tarefas de guarnição, pois Von der Venter assim o impunha. Malena, perto de Nampula e situada a uma latitude idêntica à da Ilha de Moçambique, conta com a presença alemã em Fevereiro de 1918. A proximidade da Nampula leva a uma concentração de forças Aliadas para a defenderem. Este será mais um erro de avaliação Aliada. A estratégia alemã era a de contornar os centros urbanos. No final deste mês (Fevereiro), os aliados tentam efectuar um cerco com a progressão de várias colunas: do Norte vinham forças quenianas e nigerianas, da costa vinham ingleses, indianos e sul-africanos, aguardando os portugueses com apoio inglês mais a Sul. Grande parte dos reforços portugueses que chegavam da metrópole estavam a ser empregues em operações de afirmação da soberania nas zonas atravessadas e sublevadas pelos alemães. Se a primeira invasão alemã não pode ser relacionada com a submissão dos macondes (45), a segunda invasão viria reacender a dissidência dos portugueses com os Ajauas e inflamar a resistência macua-lomué e, perifericamente, teria efeitos no sector suaíli (46). Lettow Worbeck esboça intenções de se dirigir para Norte. Para acautelar essa eventualidade, em Março os ingleses desembarcam na Ilha um milhar de homens com destino a Nampula. Contudo, o General alemão continua para Sul em direcção a Quelimane, conseguindo fugir ao cerco aliado. Com esta inflecção, os Aliados, cometendo novamente erros nas avaliações do comandante alemão, temem um ataque ao importante porto de Quelimane, concentrando aí forças e encetando uma marcha forçada de Norte, procurando encurralar novamente os alemães. Estes aproveitam para ocupar uma série de pequenos postos, incluindo Nhamacurra (ou Kokossani), local muito próximo de Quelimane e onde estava sediada a Companhia do Boror. Nahmacurra, um eldorado de mantimentos e munições, fora indicada aos alemães pelas populações. Entre 1 e 3 de Julho a Schutztruppe vence a mais forte posição aliada em Moçambique, Nhamacurra, onde infligem pesadas baixas à força anglo-portuguesa. No comando desta posição estava o tenente coronel Gore Brown dos King´s African Rifles. No final do combate, o precioso espolio de armamento, equipamento, mantimentos e medicamentos foi aproveitado para suprir as faltas logísticas alemãs e o que não foi possível aproveitar foi simplesmente queimado. Nhamacurra foi praticamente o fim das operações dos Portugueses contra os Alemães. Von der Venter procurava manter as tropas portuguesas e inglesas afastadas, evitando possíveis "contaminações", e o Governador-Geral, Pedro Massano de Amorim, numa verdadeira economia de forças, aproveita a oportunidade para as deixar na costa para depois as poder utilizar na reocupação do território e submissão das revoltas (47). Depois de Nhamacurra, como já tinha feito em Nampula, Lettow Worbeck evita a cidade de Quelimane e inflecte para nordeste, seguindo paralelamente à costa e, evitando, sempre o contacto com as forças que os perseguiam, dirige-se para Angoche, de onde parte em direcção a Oeste. A 24 está a atravessar o rio Licungo, a 4 de Setembro o rio Lúrio, em Mtetere. O Lugenda foi passado próximo de Luambala e a 28 do mesmo mês o Rovuma, 30 km a Leste de Mitomoni, de volta à Ostafrika (48). O Coronel Sousa Rosa que assumira a defesa de Quelimane é exonerado e substituído em Julho pelo tenente-coronel Alberto Salgado, sendo o sexto comandante desde o começo da guerra. Lettow Worbeck actuava sobre os prisioneiros e sobre as populações de uma forma pouco usual. Quer por insuficiência de meios quer por intenção deliberada, aos prisioneiros, centenas, libertava-os de imediato com a promessa de não mais voltarem a pegar em armas contra os alemães. Depois procurava conquistar a adesão das populações e instigar à sua revolta contra os Aliados, chegando a armá-la. As populações além de cederem alimentos, mulheres e guias, serviam ainda de órgão de informação sobre o dispositivo Aliado (49). |
Balanço Possível |
Apesar de em 1919, através de deliberação do Tratado de Versalhes, Portugal ter obtido o reconhecimento, pelos aliados, da incorporação de um território de que se considerava o proprietário legítimo (o Triângulo de Quionga), a Guerra em Moçambique, do ponto de vista militar, foi um desastre. Nenhum objectivo militar foi alcançado, o inimigo efectuou duas invasões, uma de seis meses e outra de 10, as baixas foram consideráveis - 2007 portugueses (9,8% das forças mobilizadas) e 2804 indígenas (50), e as populações locais sublevavam-se e apoiavam o inimigo logisticamente e ao nível de intelligence . As justificações para este desastre são inúmeras mas destacamos as seguintes:
Por outro lado, os alemães enfrentavam os Aliados com um efectivo muito superior, e Lettow Worbeck acabou por ser expulso da África Oriental Alemã, que passara para mãos britânicas. Contudo, a campanha não acabara. Os King´s African Rifles Britânicos, em número muito superior, enfrentaram a Schutztruppe na Ostafrika alemã e, no seu encalce, introduziram-se em Moçambique, onde, apoiadas por algumas tropas portuguesas, os perseguiram e combateram até à sua retirada, a 28 de Setembro de 1918. Lettow Worbbek, adoptando uma táctica de guerrilha, um emprego massivo das metralhadoras, de acções de reconhecimento e com grande qualidade de comando, foi derrotando sistematicamente todas as forças que enfrentava, evitando sempre o combate quando em situação desvantajosa sendo que após um percurso de milhares de quilómetros, conseguiu assegurar o seu objectivo ao longo de toda a Guerra: o de não ser capturado (51). Os alemães sofreram inúmeras baixas em combate mas a maioria foi afectada pelas doenças como a varíola e a pneumónica; no total perderam 45% do efectivo europeu e 90% de Askaris (52) Lettow Worbeck viria a render-se voluntariamente a 25 de Novembro de 1918 na Rodésia do Norte, duas semanas após o armistício. |
(29) Idem, p. 210. (30) CANN, John, ob. cit., p. 381. (31) COSTA, Gomes da, A guerra nas colónias 1914-1918 , Lisboa 1925., pp. 165-169. (32) MARTINS, Ferreira, ob. cit., p. 159 (33) DUARTE, António, Esboço para uma leitura estratégica sobre a campanha de Moçambique (1914-1918) . In "Revista Militar" n.º 8/9, Agosto/Setembro de 1998. p. 694. (34) TELO, António, ob. cit., p. 455. (35) Costa, Mário, ob. cit., p. 151. (36) Idem, pp. 148-153. (37) ROSA, Souza, Relatório das operações contra os alemães no Leste Africano , 1ª parte, Arquivo Histórico Militar, 2ª Div., 7ª Sec., n.º 271, caixa 12. (38) Idem, p. 17-19. (39) WORBECK, Lettow, As minhas memórias da África Oriental, Lisboa, s.d., p. 261-263. (40) Idem, p. 263. (41) PÉLISSIER, René, História de Moçambique - Formação e oposição 1854-1918. Lisboa: Ed. Estampa, 1994, Vol. I, p 399. (42) ROSA, Souza, relatório citado, p. 17-19. (43) PÉLISSIER, René, ob. cit., p. 420. (44) Em telegrama de 6 de Janeiro de 1918, Inglaterra solicita a disponibilização de as forças portuguesas serem colocadas sobre o Comando de Von der Venter, aquilo a que hoje se designa de Comando Operacional, o que é aceite por Portugal, in Ministério dos Negócios Estrangeiros, Portugal na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) , Tomo II, As negociações diplomáticas e a acção militar na Europa e em África, Lisboa, 1997. Os ingleses que perseguiam a Schutztruppe não aceitaram combater sob as ordens dos portugueses, constituindo um verdadeiro segundo exército de ocupação, in PÉLISSIER, René, ob. cit., p. 432. (45) A campanha de pacificação contra os macondes foi comandada por Neutel de Abreu, à frente de cerca de 2000 auxiliares macuas. (46) PÉLISSIER, René, ob. cit., p. 417. (47) Idem, p. 428. (48) BOTELHO, José Justino Teixeira, História militar e política dos Portugueses em Moçambique - de 1833 aos nossos dias . Coimbra: Imprensa da Universidade, Coimbra, 1921. Vol. II. pp. 717 - 722. (49) WORBECK, Lettow, ob. cit., p. 272. (50) Morreram mais tropas no Teatro de Operações de Moçambique do que na Flandres, porém, aqui a causa principal foi a doença e não o combate. (51) Sibley, Major R. Tanganyikan guerrilla: East Asfrican Campaign 1914-18 . New York : Ballantine Books, 1971, pp. 28-29 e 44 (52) Chegou a ter 3007 alemães e 12100 Askaris, no armistício contava com 155 alemães e 1156 Askris. |