(1) Comissão para o Estudo das Campanhas de África, “Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), 1º volume, Enquadramento Geral”, p. 383.
(2) ASDHM, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatório de acção psicológica” N.º 2/70, 21 de Agosto de 1970.
(3) Idem. Em relatório de 21 de Agosto do mesmo Comando-Chefe referia-se: “(...) há muito tempo se transformou numa guerra da OTAN (...)”. In “Relatório de acção psicológica”, N.º 2/70.
(4) Vaz, Mira, “Opiniões públicas durante as guerras de África”. Lisboa: Quetzal Editores, Instituto da Defesa Nacional, 1997, p. 323.
(5) O Doutor Marcello Caetano referiu que: o “(...) Secretário de Estado do Vaticano declarou que a audiência (...) não teve qualquer significado político. E que as palavras dirigidas pelo Santo Padre aos cabecilhas do terrorismo, lá admitidos não nessa qualidade mas na de «católicos ou cristãos que como tais se haviam apresentado no pedido de audiência», se limitaram a exortá-los a que, mesmo ao procurarem aquilo «que considerassem ser seu direito», usassem meios pacíficos «em conformidade com a lei de Deus» (...)”. E acrescentou: “(...) deste modo fica reduzido às suas proporções um episódio que durante dias agitou o Mundo e causou funda perplexidade e dor à Nação Portuguesa (...)”. E referiu ainda: “(...) louvado Deus que tudo se reduziu a exageros de interpretação publicitária. O Papa não abençoa nem podia abençoar a terroristas como tais. Não podia acolher e louvar aqueles que há tantos anos espalham a dor, o luto e as ruínas em territórios portugueses. Não podia sancionar a rebeldia à mão armada contra o Governo legitimamente constituído, que mantém com a Santa Sé relações amistosas (...)”. In “Um Ardil desmascarado”. Lisboa: Secretaria de Estado da Informação e Turismo, 1970, p. 6 e seguintes.
(6) Podemos encontrar mais detalhadamente descrições deste evento no livro “Wiryamu”, de Adrian Hastings, editado em 1974 pela Afrontamento.
(7) Sobre estas opiniões e relatos, a CHERET (Chefia do Reconhecimento das Transmissões) do Exército Português possui uma profusão de registos magnéticos e de documentação escrita.
(8) ASDHM, Região Militar de Moçambique, Comando-Chefe, CHERET Moçambique, 8 de Fevereiro de 1974, Secreto.
(9) Idem.
(10) Idem.
(11) Comissão para o Estudo das Campanhas de África, “Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), 1º volume, Enquadramento Geral”, pp. 383-384.
(12) ASDHM, Região Militar de Moçambique, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatório de acção psicológica”, N.º 3/67.
(13) Idem, “Relatório de acção psico-social”, N.º 8, Nampula, 20 de Outubro de 1966 (Período de 1 de Julho a 31 de Dezembro de 1965), Reservado.
(14) A Rádio Moscovo emitia 14 horas semanais em português para Moçambique; a Rádio Tanzânia 14 horas semanais em línguas nativas e em português, exclusivamente para Moçambique; as Rádios Cairo, Gana, Pequim e Praga, emitiam 2, 10, 7 e 7 horas respectivamente para os territórios africanos portugueses. In “Jornal do Exército”, Novembro de 1970, p. 8.
(15) ASDHM, Região Militar de Moçambique, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatório de acção psicológica”, N.º 3/67.
(16) Henriksen, Thomas, ob. cit., p. 119.
(17) Tenente-General Almiro Canelhas, Correspondência com o autor, 2 de Julho de 1998.
(18) ASDHM, Região Militar de Moçambique, Comando-Chefe de Moçambique, “Directiva particular para a defesa psicológica em Tete”, Nampula, 22 de Maio de 1971, Secreto.
(19) ADIEMGFA, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatório de Acção Psicológica” N.º 1/70.
(20) Idem.
(21) Às tropas de recrutamento local Samora dirigia-se-lhes assim através da rádio Tanzânia: “(...) tu tens mais facilidade em desertar e não o fazes (...)”. In Depoimento do Tenente-General Almiro Canelhas em 23 de Dezembro de 1998.
(22) ASDHM, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatórios de acção psicológica N.º 4/69” e ADIEMGFA, Comando-Chefe de Moçambique, “Relatório especial de acção psicológica”, N.º 1/70, Nampula, Agosto de 1970, Confidencial. |