No 9 º Centenário do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa (CICTSUL), a comemorar em Julho, abrimos a cantina e o livro de receitas da avó para um banquete virtual, no qual podem abancar os que tragam receitas, textos, imagens ou comentários sobre o tema alimentar

 

CARDÁPIO


7º Banquete:

Bolo-rei com Pedro Proença




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Bolo-rei


Ingredientes:

  • 750 g de farinha ;
  • 30 g de fermento de padeiro ;
  • 150 g de manteiga ou de margarina ;
  • 150 g de açúcar ;
  • 150 g de frutas cristalizadas ;
  • 150 g de frutas secas (pinhões, nozes, passas, etc.) ;
  • 4 ovos ;
  • 1 limão ;
  • 1 laranja ;
  • 1 dl de vinho do Porto ;
  • 1 colher de sobremesa (rasa) de sal grosso

Confecção:

Picam-se as frutas cristalizadas e põem-se a macerar com o vinho do Porto juntamente com as frutas secas.

Dissolve-se o fermento em 1 dl de água tépida e junta-se a uma chávena de farinha (tirada do peso total). Mistura-se e deixa-se levedar em ambiente morno durante cerca de 15 minutos.

Entretanto, bate-se a gordura escolhida, o açúcar e a raspa das cascas do limão e da laranja. Juntam-se os ovos, um a um, batendo entre cada adição, e depois a massa de fermento. Quando tudo estiver bem ligado, adiciona-se a restante farinha peneirada com o sal. Amassa-se ou bate-se a massa muito bem. Esta massa deve ficar macia e elástica. Se estiver muito rija, junta-se um pouco de leite tépido. Misturam-se as frutas maceradas no vinho do Porto. Volta a amassar-se e molda-se em bola. Polvilha-se a massa com um pouco de farinha, tapa-se com um pano e envolve-se a tigela num cobertor. Deixa-se levedar em ambiente morno durante cerca de 5 horas.
Quando a massa estiver bem levedada - em princípio deve dobrar de volume -, mexe-se e molda-se novamente em bola (ou em várias bolas) e já sobre um tabuleiro untado faz-se-lhe um buraco no meio. Introduz-se a fava e o brinde, este embrulhado em papel vegetal. Deixa-se levedar durante mais 1 hora.

Pincela-se o bolo com gema de ovo e enfeita-se com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões inteiros, meias nozes, etc.

Leva-se a cozer em forno bem quente.

Depois de cozido, pincela-se o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.

Para impedir que a rodela feche, pode introduzir-se uma tigela no buraco.

Pensa-se que este bolo, que é hoje um dos símbolos da festa do Natal, é uma versão adaptada da «gallette des rois», de Bordéus. Começa a fabricar-se nos Fins de Novembro e vê-se em todas as pastelarias até meados de Janeiro. Todos os bolos devem conter uma fava e um brinde. A fava obriga aquele a quem sair a uma penalidade, que será cumprida no ano seguinte, ofertando um bolo-rei àqueles que o acompanharam na cerimónia do ano anterior.

Em: http://www.portugal.gastronomias.com/estremadura016.html
Fonte: Editorial Verbo

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