(1) Publicado no Boletim de Estudos Clássicos, Associação Portuguesa de Estudos Clássicos, Nº 39 , Coimbra, Junho de 2002, pp. 95-112.
Salvo menção em contrário, as traduções do alemão são da nossa autoria.
(2) Após a morte de Pátroclo, às mãos de Heitor, Aquiles tomou as armas para vingar o amigo e matou numerosos troianos (cfr., v. g. , Friedrich Schiller, Gedichte, Auswahl und Anmerkungen von Norbert Oellers , Reclam, Stuttgart, 2001, pp.167, 168).
(3) Astíanax, o filho de Andrómaca e Heitor.
(4) Orcus, na tradição latina e nas crenças populares romanas, personifica o espírito da morte, (Pierre Grimal, Dicionário de Mitologia Grega , Tradução de Victor Jabouille, Difel, 1992, Lisboa, p. 338).
(5) A cidade de Tróia.
(6) O Estige é o lago ou o rio infernal, tal como o são o Oceano, o Aqueronte, o Cocito, o Lete e o Piriflegetonte. (Pierre Grimal, op. cit., pg. 154).
(7) O rio dos lamentos. É um afluente do Aqueronte; corre paralelamente ao Estige. Estes dois rios formam, no seu conjunto, as águas que as almas têm que atravessar, antes de chegar ao Hades (Pierre Grimal, op. cit., p. 97).
(8) Lete, ou o Esquecimento, é filha de Éris, a Discórdia e mãe das Cárites (ou Graças). Dá o seu nome à Fonte do Esquecimento, localizada nos Infernos. Dela os mortos bebiam para esquecer a vida terrena (Pierre Grimal, op. cit., pp. 274-275).
(9) Aquiles.
(10) HEKTORS ABSCHIED
ANDROMACHE
Will sich Hektor ewig von mir wenden,
Wo Achill mit den unnahbarn Händen
Dem Patroklus schrecklich Opfer bringt?
Wer wird künftig deinen Kleinen lehren
Speere werfen und die Götter ehren,
Wenn der finstre Orkus dich verschlingt?
HEKTOR
Teures Weib, gebiete deinen Tränen,
Nach der Feldschlacht ist mein feurig Sehnen,
Diese Arme schützen Pergamus,
Kämpfend für den heil'gen Herd der Götter
Fall ich, und des Vaterlands Retter
Steig ich nieder zu dem styg'schen Fluß.
ANDROMACHE
Nimmer lausch ich deiner Waffen Schalle,
Müßig liegt dein Eisen in der Halle,
Priams großer Heldenstamm verdirbt.
Du wirst hingehn, wo kein Tag mehr scheinet,
Der Cocytus durch die Wüsten weinet,
Deine Liebe in dem Lethe stirbt.
HEKTOR
All mein Sehnen will ich, all mein Denken
In des Lethe stillen Strom versenken,
Aber meine Liebe nicht.
Horch! der Wilde tobt schon an den Mauern,
Gürte mir das Schwert um, laß das Trauern,
Hektors Liebe stirbt im Lethe nicht.
Friedrich Schiller, Sämtliche Werke, Band I: Gedichte , Insel, Berlim, 1991, p. 49. |