De acordo com o facto do arquétipo sombra ser algo tido como «inferior», é uma das quatro figuras arquetípicas emparelhadas (1): opõe-se ao ego consciente (o «eu»), ou seja, ao sentido de identidade do «eu» com intencionalidade e projecto de vida.
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Na pintura da figura nº 7, a sombra é figurada pelo gigante Zammurrad colocado em um grande buraco.
Trata-se assim de uma pintura de Agra (ou Acra), na Índia, onde se impôs o Império Mongol desde 1505 até ao ano de 1806.
No Ocidente, a sombra representa habitualmente Satanás, um gigante ou um monstro. Essa forma é comparada por Jung a «uma invisível cauda de sáurio (lagarto) que o homem ainda arrasta atrás de si». |
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Cuidadosamente separada, torna-se a serpente sagrada do mistério. Só os macacos se servem dela para ostentação.
Animalesca, a sombra pode ser simbolizada pela imagem de crueldade humana que ensombra o «eu» (1).
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Judite Maria Zamith Cruz é doutorada em Psicologia pela Universidade do Minho, onde lecciona cursos de licenciatura e mestrado dedicados ao estudo do desenvolvimento humano e do auto-conhecimento do profissional de educação, desde 1996, é membro de instituições nacionais e internacionais dedicadas ao estudo e investigação da sobredotação, talento e criatividade e, em 1997, integrou equipa internacional e interdisciplinar, coordenada pela Professora Doutora Ana Luísa Janeira, nos domínios de ciência, tecnologia e sociedade - «Natureza, cultura e memória: Projectos transatlânticos». Colabora, desde 2000, no Instituto de Estudos da Criança, em projectos centrados na educação matemática; depois, na área da língua portuguesa e artes plásticas, como membro do Centro de Investigação «Literacia e Bem-Estar da Criança» (LIBEC) da Universidade do Minho .
Entre Janeiro e Julho de1982 foi professora de psicologia e de pedagogia em Escola de Formação de Professores do Ensino Básico de Torres Novas. De Junho a Setembro de 1982, assumiu o lugar de Assistente Estagiária na Universidade de Lisboa – Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, de que se afastou para desempenhar funções de psicóloga clínica em cooperativa dedicada a crianças e jovens deficientes motores e mentais, em Lisboa – CRINABEL (1982-1985). De 1985 a 1988 foi professora do Ensino Secundário, em Braga, leccionando a disciplina de psicologia na Escola D. Maria II. De novo ocupou funções de psicóloga clínica em associação dedicada à educação de crianças e jovens deficientes auditivos (APECDA-Braga), entre 1988 e 1992. Em 1987, realizou trabalho como psicóloga no Hospital Distrital de Barcelos, de que se afastou em 1990 para efectuar curso de mestrado. Em 1992 ocupou o ligar de Assistente de metodologia de investigação, na Universidade do Minho, em Braga, onde é professora auxiliar.
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