AGRICULTURA TRANSGÉNICA E
CORRESPONDENTES HERBICIDAS EXPULSAM AS PESSOAS DAS TERRAS E SUBORNA AS
DEMOCRACIAS
O ASSALTO À EUROPA E AO
CIDADÃO
OS novos donos do mundo pretendem
acabar com as soberanias políticas, culturais e alimentares que se
tornam em estorvo dos seus intentos meramente lucrativos.
Países grandes como a
Argentina, o Brasil e zonas latifundiárias como o Alentejo tornam-se
presas fáceis da ganância Internacional só movida pelo lucro.
Na argentina dá-se o assalto à
agricultura da soja transgénica para alimentação de gado em todo o
mundo. Neste país há pessoas com doenças degenerativas em ligação com
plantações de produtos transgénicos.
(Veja-se a documentação
https://www.youtube.com/watch?v=zlUftsYVbvE).
As multinacionais atacam
também o Alentejo aproveitando-se dos latifúndios para
produção de milhos transgénicos em torno do Alqueva. A Monsanto (com o
seu instituto Dekalb) experimenta variedades de milho (milho
geneticamente modificado) em Serpa e se o
povo português não estiver atento a face do Alentejo será mudada. A
este respeito consultar:
https://revistaalambique.wordpress.com/2012/12/14/alqueva-transgenico/
Com o pretexto de se querer
acabar com a fome no mundo criam-se multinacionais agropecuárias e
químicas como a Monstro, sem consideração pelo ambiente, por pessoas e
sua sanidade. Adquirem o monopólio da comercialização de sementes
transgénicas e dos agro-tóxicos e impõem as suas regras e condições
aos países através da classe política que, ingénua e sempre andar
atrás do acontecimento, tem posteriormente de corrigir medidas que
levaram ao fomento de doenças degenerativas e cancerosas.
Nas zonas de plantação de Soja
transgénica com o emprego dos correspondentes herbicidas e
antibióticos registam-se muitos casos de nascimentos com doenças
genéticas estranhas. Na Argentina, à medida que aumentam as plantações
da cultura transgénica recuam as povoações; constata-se o perigo de
transmutações genéticas terríveis em pessoas que vivem perto das
plantações, certamente devidas à pulverização com herbicidas e
contaminação do meio ecológico (danificado também pela monocultura).
Há pesticidas (FOSATO II, ROUNDUP, TRAZINA) da Monsanto e de
outras empresas que empregues como cocktails empestam a terra e
queimam tudo menos a soja transgénica.
Muitos confiaram ingenuamente na
Monsanto e noutras empresas que prometiam mundos e fundos; agora
vêem-se pessoas danificadas e doentes abandonadas a si mesmas pela
política, pelas empresas e pela ciência. A ciência é, por vezes, usada
a favor do negócio mas contra o Homem. As doenças aumentam e a ciência
estatística não encontra responsáveis porque não se podem provar
muitos dados, por interesses secretos e estudos científicos ausentes
ou estudos feitos de encomenda e, como tal, com dados científicos que
é fácil iludir pretendendo criar confusão e incertezas. Os negociantes
abusam das descobertas científicas sobre a manipulação dos genes e a
ciência torna-se responsável também ao deixar o emprego de novos
produtos e novos químicos sem investigar as consequências do que
descobrem e aplicam. O teste é feito à posteriormente através de
populações que servem de cobaias, como se pode ver no caso dos doentes
argentinos.
Os Estados deixam-se iludir com
investimentos lucrativos sem considerarem consequências maléficas.
Permitem a plantação e o comércio a empresas que trazem os
transgénicos e a acompanhá-los os herbicidas com direito a monopólio.
Tornam assim as agriculturas dependentes de instituições, como a
Monsanto, que têm interesses meramente monetários e comerciais.
Plantam-se transgénicos em países “inocentes” e com menos consciência
de defesa do consumidor. Os interesses das agro-corporações e da
indústria transgénica são demasiado poderosos. Os monopólios e
cocktails de interesses tornam-se no pior veneno que é a união das
corporações económicas e do poder político, à margem do povo, da saúde
e do sistema ecológico.
A luta dos poderosos dentro dos
Estados é renhida, como consta, a ponto de os USA terem ameaçado
boicotar a Champanhe da França no caso de ela não aceitar produtos
transgangéticos. As lutas acontecem em escritórios herméticos onde os
deuses do olimpo se reúnem para negociarem os seus interesses à margem
dos energúmenos da terra.
Já antes tinha dado grande
escândalo a plantação do arroz dourado sendo posteriormente proibida a
sua comercialização.
Actualmente os USA pressionam a
EU para assinar o contato TTIP e CETA; querem quebrar as normas
higiénicas e de protecção dos consumidores europeus, dado terem
medidas de protecção superiores às dos USA e estas são vistas como
impedimento à livre comercialização.
Em nome da globalização, a
Europa encontra-se num processo de destruição da sua soberania e do
seu património ético-cultural, económico e alimentar por imposição de
interesses de multinacionais americanas e internacionais
e de ideologias longe do Homem (Monsanto e companhia - o acordo
TTIP/CETA em via na EU é um exemplo disso no sentido da simplificação
da efectivação dessa tentativa); A Europa, encostada aos USA,
encontra-se num processo de autodestruição e de abdicação da soberania
política, cultural e alimentar.
Muitos problemas ecológicos e de
saúde têm origem na pecuária industrial. Com uma população mundial
sempre a crescer, os problemas só terão solução com uma mudança dos
hábitos alimentares em que se consumam menos pratos de carne e mais
vegetarianos. Este é não só um problema alimentar e ecológico mas
também ético. A ciência terá de se compreender como colaboradora do
criador em serviço da natureza e do Homem.
António da Cunha
Duarte Justo
Jornalista
www.antonio-justo.eu