Muçulmanos salafistas usam uma
estratégia de infiltração eficiente em diversos meios, especialmente, na
arte, Internet e juventude para uma islamização sistemática na região
dos “incrédulos” (“Kuffar). Com a sua guerra santa pretendem fomentar o
Islão com a Sharia (direito muçulmano) na Europa, querendo que a Europa
volte à idade Média. Querem, distribuir gratuitamente na Alemanha,
Áustria e Suíça, alegadamente 25 milhões de livros do Corão. Esta
inventiva Árabe visa radicalizar especialmente muçulmanos moderados (na
Alemanha há um número superior a 4 milhões de muçulmanos) e recrutar
principalmente jovens europeus desorientados.
Em acções de dois fins-de-semana, em
Zonas de peões da Alemanha, já distribuíram 300.000 livros. Os
resultados da agressão ideológica já se fazem sentir no radicalismo de
manifestações na rua.
Emigram para um mundo que consideram
inimigo e vêem-no como sua zona de combate. “Lutam por uma espécie de
califado europeu, onde não se deve aplicar o direito ocidental mas sim o
da Sharia”(in Der Spiegel n° 17/23.4.12); organizam-se em redes como a
“Millatu-Ibrahim” (Comunidade de Ibrahin) na Alemanha, fundada por
Mahmoud e pelo ex-rapper Cuspert; tornam-se muito eficientes através da
infiltração em mesquitas moderadas. Com os seus songs, Cuspert consegue
atingir os sentimentos da juventude em textos como “O teu nome corre no
nosso sangue” referentes a seus ídolos, entre eles, Bin Laden. Muitos
vivem da ajuda assistência social do estado como refere o Jornal
Stuttgarter Nachriten no caso do pregador salafista Ibrahim Abou-Nagie
que receberá para ele e família entre 2.300 e 2.500 euros por mês. Ele
terá sido, segundo afirmou, o iniciador da acção da distribuição dos
livros do Corão.
Os Salafistas usam o âmbito da
liberdade europeia para missionar uma sociedade que consideram
incompatível com a sua e em que a sua fronte de guerra é o mundo
cristão. “A nossa arma é a Internet” afirmam salafistas que se
consideram a elite da religião maometana. Na Alemanha há entre 3.000 e
5.000 salafistas, recrutados geralmente da segunda e terceira geração de
emigrantes. Têm figuras ideais como o ex-pugilista Pierre Vogel e
personalidades ligadas à Al-Qaida. Tal como os extremistas nazis
encontram-se sob observação do Estado.
O Estado sente-se de mãos atadas
perante adversários da sociedade ocidental, como os salafistas. Desde
que saibam empacotar a sua mensagem de maneira a não apelar directamente
à violência, as autoridades não podem fazer nada, embora conheçam a cena
de extremistas que preparam atentados como o de Frankfurt em que dois
soldados americanos foram mortos por um companheiro de Mahmoud. Der
Spiegel cita Mahmoud, o qual afirma que a diferença entre os seus
inimigos e e os muçulmanos crentes, é: “Eles amam a vida e nós a
morte”.
Os salafistas são a ponta de lança
dos Wahabis da Arábia Saudita. Por toda a parte se observa o aumento da
radicalização de grupos islâmicos que antes eram mais tolerantes.
O povo indonésio que antes tinha uma
tradição pacífica tem sido influenciado por forças muçulmanas radicais
árabes. Tem-se observado, nas últimas décadas, uma radicalização da
sociedade indonésia em que muçulmanos que tinham nomes hindus abdicam do
seu nome de tradição hindu para assumirem nomes árabes, e aniquilam
indígenas de Papua, transplantando muçulmanos para esta região, seguindo
a política de colonos como faz a China no Tibet. É preocupante observar
como tradições culturais de zonas geográficas amenas abdicam da sua alma
afável para adquirirem a aspereza cultural nómada do deserto. Por todo o
mundo muçulmano se tem observado uma contínua radicalização. A Arábia
Saudita, o Irão, o Paquistão e o Afeganistão têm sido os maiores
incrementadores do extremismo árabe.
São tendências que a História corrige
mas a custo de grande tributo. Segundo previsões do CBN, no ano 2030, a
maioria da população de Bruxelas será muçulmana. Aber Imran, chefe do
grupo “Sharia 4 Belgium” afirma: “Democracia é contrária ao Islão” e
Allah é quem diz “o que é proibido e o que é permitido”.
Grupos moderados muçulmanos não se
levantam contra os salafistas nem contra terroristas muçulmanos porque
estes se fundamentam no Corão e para os contradizerem entrariam em
contradição com o Corão.
Os salafistas no Egipto (“Partido da
Luz”) conseguiram 30% dos votos. Todo o norte de África se encontra a
caminho duma radicalização nunca vista.
As diferentes civilizações ainda se
encontram muito subdesenvolvidas e primitivas no que toca ao seu estádio
espiritual. Só uma atitude de respeito de todo o Homem e de toda a
cultura para com o Homem e para com a natureza poderão levar à paz. De
momento, o extremismo ideológico político-religioso e o extremismo
económico dominam os povos. |