Ricos mentem mais e têm menos
consideração por outros, ensina o preconceito e confirma uma
investigação.
Segundo uma investigação levada a
efeito nos USA a riqueza atrai a violação da lei.
Nos USA condutores com carros de
prestígio são considerados como impiedosos e atrevidos. Um estudo feito
veio comprovar que isso corresponde à realidade. Pessoas ricas em autos
ricos transgridem mais as leis do que pessoas com carros médios ou
pequenos. Os cientistas da Universidade da Califórnia (Berkeley/US-Staat
K.) chegaram também à conclusão que membros da camada social superior
mentem mais que membros da camada social inferior. A ganância, para os
mais ricos testados, não constituía, duma maneira geral, problema moral.
Nas elites é prevalente a concretização dos próprios interesses.
Naturalmente que não se pode generalizar porque também nas camadas
superiores há muito boa gente que se orienta por fins superiores.
Ricos não têm consideração por muitas
regras porque sabem que não sofrem as consequências directamente no
pelo, porque partem do princípio que o dinheiro pode comprar quase tudo.
O preconceito de que os ricos não tomam a sério a moral é apoiado por
esta investigação. Não é fácil manter o equilíbrio entre os próprios
interesses e os da comunidade.
Na nossa sociedade contorna-se a
moral com muita facilidade. A usura praticada por especuladores da Bolsa
(certos ordenados de banqueiros, de futebolistas e de muitos parasitas
de empresas, Estado e instituições), fazendo o seu negócio com a
insolvência de firmas e Estados à custa dos trabalhadores e dos cidadãos
brada aos céus.
Não se trata de condenar quem é rico
mas de lembrar que riqueza implica sempre uma componente e um dever
social. Se mandássemos fazer uma investigação sobre a proporção de
pessoas do crime registado, certamente que as encontraríamos muito mais
nas camadas baixas. Isto apenas revela a mobilizaç1bo da agressividade
latente em cada pessoal desde que se encontre em determinada situação.
Com investigações poder-se-iam
fomentar ainda mais preconceitos dado a virtude e o mal espreitam em
cada humano. Há muita gente rica com consciência social. O problema está
mais nos super-ricos, que afirmam o seu negócio com agressividade tal
como acontece na condução na estrada. A honra do rico é a sua toalha mas
o pobre não deve ser privado duma toalha honrada a que se possa limpar.
Riqueza um Perigo ameaçador de
Estados
Muitas vezes não se nota nos pequenos
a sua corruptibilidade porque se limitam a pouca. A corrupção dos ricos
usa uma medida e a dos pobres usa uma outra.
O que se possui deve provir, duma
maneira geral, do próprio trabalho.
O Estado deveria intervir regulando a
usura escandalosa. Quem ganha mais de 25 vezes do que o salário mínimo
deveria ser condicionado a empregar o excedente em instituições de
caracter cultural e social. Cada pessoa quer ser orgulhosa por algo, o
que é legítimo. Uma igualdade de cemitério seria catastrófica como se
demonstrou nos estados socialistas; uma desigualdade vistosa e imoral,
como se observa no turbo-capitalismo destrói qualquer ética de coesão
social.
A sociedade em que vivemos, atendendo
à sua insegurança, não favorece o desprendimento. Por isso muito boa
gente se vê obrigada a precaver-se do futuro, acumulando riqueza para si
e para os filhos. Uma sociedade cada vez mais contra instituições
morais, cada vez mais egoísta aposta na diferenciação exagerada. Disto
sofre a humanidade.
Necessita-se uma cultura da
dignificação da honra no oferecer. Uma maneira gratificante no oferecer
seria ajudar directamente pessoas necessitadas ou prestar ajuda através
de ordens e congregações onde vivem pessoas (sem ordenado material) que
entregam a sua vida ao serviço do próximo sem olhar a quem.
O mérito social, a virtude, o cultivo
do bem e do belo terão de ser tomados a sério pela sociedade, doutro
modo, a riqueza de alguns torna-se num perigo público. |