Cientistas do Instituto de
Investigação de Criminologia do Estado da Baixa Saxónia, na
Alemanha, fizeram uma investigação durante dois anos, sobre o
comportamento de jovens de descendência migrante, pertencentes a
diferentes confissões religiosas. A investigação foi feita em 61
cidades a 45.000 jovens entre os 14 e os 16 anos (10.000 com fundo
migrante). Segundo suas informações e de vítimas os delitos
centram-se em lesões corporais e roubos.
O resultado a que chega o
Estudo, agora apresentado, vem confirmar a opinião popular de que o
Islão, ou a sua apresentação, favorecem a violência.
De facto, jovens muçulmanos são
mais violentos do que jovens doutras religiões. A quota de maior
criminalidade entre os crentes islâmicos “muito religiosos” é de
23,5% e entre os crentes islâmicos “algo religiosos” é de 19,6
%.
A quota, entre os crentes
cristãos (maioria de proveniência russa e polaca) é de 12,4% nos
“muito religiosos” e de 21,8% entre os “não religiosos”.
Os jovens cristãos quanto mais
religiosos são mais pacíficos e menos machistas e no Islão quanto
mais religiosos mais violentos e mais machistas.
O criminólogo Christian Pfeiffer
verifica que o culto do poder fomenta a violência: “um problema
do Islão ou um problema da mediação do Islão”.
A Ministra da Integração do
Estado da Baixa Saxónia, Aygül Özkan (de origem turca) diz que
“faltam modelos positivos” para os jovens muçulmanos.
Segundo o porta-voz do Estudo,
Christian Pfeiffer, a religiosidade muçulmana “fomenta a aceitação
de cultura macho”. Na religião e na família os jovens têm o exemplo
duma imagem conservadora que afirma o privilégio do homem.
Deu-se uma quebra cultural que
levou ao avanço das mulheres e à frustração e agressão do sexo
“forte”.
A juventude é vítima, devido, por
um lado, ao carácter de Gueto da própria cultura que se fecha em
enclaves turcos e, por outro lado, a dificuldades de integração.
Também o Prof. Dr. Rauf Ceylan
(de proveniência turca) confirma, em entrevista, que “quanto mais
religiosos os jovens são mais desce a identificação com a
Alemanha”.
Os jovens são vítimas e agentes
da violência.
António da Cunha Duarte Justo
http://antonio-justo.eu/