Agora, eu sei que Andréa já não gosta mais de mim. Quando era menino, na minha aldeia, as pessoas que não queriam andar sós arrumavam um cachorro e a função dele era só estar presente e seguir atrás do dono e quando o dono chegava onde queria o cachorro não tinha mais utilidade e era abandonado e esquecido e só voltava a ser lembrado e afagado na hora do regresso, se o dono regressasse, e Andréa...
Andréa, agora, só sabe fazer duas coisas. Falar e voltar a falar na nossa viagem a Portugal.
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