IGUAÇU-IGUAZU

Explorações de Estela Guedes e Catarina Oliveira
Apreciar as cataratas do rio Iguaçu, no Brasil, e as mesmas cataratas no rio Iguazu, do lado argentino, não é a mesma coisa. Os dois parques nacionais complementam-se, e o ponto de vista é diferente, de acordo com as características do território: em Iguazu, há passeios de barco para observar as aves, os jacarés e as tartarugas no seu habitat, e trilhas para estudos botânicos. O bote desliza sobre um espelho, mal se percebe a corrente. Para vermos as cataratas, atravessamos o rio sobre uma passadeira. São mil e tal metros planos com uma única dificuldade: o piso de ferro é rendilhado, deixa ver a água debaixo dos pés. Quando se chega às quedas de água, elas ficam tão próximas que metem medo. A imagem de cima e seguintes foram colhidas no lado argentino. Veja se nota a diferença em relação às brasileiras, que se vêem descendo sucessivos lances de escada, para termos delas diversas panorâmicas. O resto é igual: num lado e noutro da fronteira as pessoas tomam chimarrão mesmo na rua, num lado e noutro são iguais as águas, a simpatia, os guaranis, o seu artesanato, as árvores e os animais. E num outro ponto de observação, também nós, Catarina Oliveira e eu, somos iguais a quantos se aventuram e exploram os mistérios do século XXI, os mistérios da Natureza que recebemos por herança e todos eles se enquadram nas fronteiras dos jardins.
 
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