PLEURODELES Michaelles, 1830
Refs: Serra & Albuquerque, 1963

SALAMANDRA Laurenti, 1768
Refs: Serra & Albuquerque, 1963

Salamandra salamandra gallaica Seoane, 1884
Sinon.: Lacerta salamandra Linnaeus, 1758; Salamandra maculosa Laur., 1768: Boettger, 1887; Salamandra maculosa var. molleri Bedriaga; Salamandra maculata Merrem, 1820; Salamandra salamandra var. gallaica Seoane, 1884; Salamandra salamandra var. molleri
Nome vulgar: Saramantiga
Refs: Boettger, 1879, 1887; Bedriaga, 1880; Sequeira, 1886; Vieira, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Serra & Albuquerque, 1963; Crespo, 1971; Almaça, 1978
Locus: Mértola (Boettger, 79); Serra da Arrábida (Boettger 87 - col. A. Girard para Simroth); Porto (Boulenger, Sequeira); Beira (Boscá); Algarve (Gadow).
Distr.: Portugal e NW Espanha
Obs.: O colector, em Boettger 1879, foi o Barão de Maltzan. Muito vulgar em todo o país. Ferreira (1895) não reconhece a validade de Salamandra maculosa var. molleri Bedr. em Portugal.

Triton taeniatus Schneider, 1799
Sinon.: T. lobaius Tsch.; T. palustris Laur.; Triturus punctatus Lat.: Oliveira, 1931
Refs: Bedriaga, 1880; Oliveira, 1931
Locus: Coimbra
Distr.: Portugal?
Obs.: Oliveira diz que as citações de Triturus punctatus para Portugal se devem talvez a confusão com outra espécie.

TRITURUS Rafinesque, 1815
Refs: Serra & Albuquerque, 1963

Triturus marmoratus marmoratus (Latreille, 1800)
Sinon.: Salamandra marmorata Latr.; Triton trouessarti Peracca, 1886, parte (híbrido de Triturus marmoratus e T. cristatus); Triton marmoratus Bedriaga, 1880; Molge marmorata (Latr., 1800): Boettger, 1887; Molge blasiusi Bedriaga, 1897
Refs: Boettger, 1869, 1887; Bedriaga, 1880; Sequeira, 1886; Vieira, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Serra & Albuquerque, 1963; Crespo, 1971; Almaça, 1978
Locus: Porto, Bom Jesus do Monte, Beira, Serra da Estrela, Sintra.
Distr.: Portugal, Espanha, França
Nome vulgar: Saramantiga
Obs.: Boetgger, 1869 diz que Triton cristatus fora citado para Portugal. Muito frequente em Portugal.

Triturus cristatus Laurenti, 1768
Sinon.: Triton cristatus Laur., 1768
Refs: Bedriaga, 1880
Distr.: Portugal, Europa
Obs.: Um dos pais de Triturus blasii, híbrido. O outro é T. marmoratus. Oliveira (1931) nega tê-lo citado para Portugal.

Triton alpestris Laur., 1768
Refs: Bedriaga, 1880; Oliveira, 1931
Distr.: Portugal
Obs.: Oliveira diz que não se pode ter como certa a sua existência na Península Ibérica.

Triturus boscai (Lataste, 1879)
Sinon.: Pelonectes Boscai Lataste, 1879; Triton palmatus Schn. var. Boscai -Boettger, 1879; Triton Maltzani Boettger, 1879; Molge boscae - Boulenger, 1882;
Nome vulgar: Vieira diz que é desconhecido. Boettger encontrou exemplares do que lhe pareceu duas espécies em Monchique: Triton palmatus var. Boscai e Triton Maltzani sua esp. nova.
Refs: Boettger, 1879; Bedriaga, 1880; Sequeira, 1886; Boettger, 1887; Vieira, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Serra & Albuquerque, 1963; Crespo, 1971; Almaça, 1978
Locus: Portugal: Porto, Coimbra (Rosa col.); Gerês (Tait col.); Sintra; Monchique (Boettger, 79); Oliveira do Hospital (col. Paulino de Oliveira); Algarve.
Distr.: Portugal, Espanha
Obs.: Muito comum em todo o país. Lataste (1879) é um dos criadores de híbridos. Em 1878 conseguiu obter girinos monstruosos do cruzamento do Pelobates fuscus com o Pelobates cultripes. Só sobreviveram até ao aparecimento das patas.

Triturus helveticus sequeirai (Wolterstorff, 1905)
Sinon.: Lacerta helvetica Razoumowsky, 1789; Salamandra palmata Schneider, 1799; Triton palmatus Tsch.; Triton palmatus forma sequeirai Wolterstorff, 1905; Molge palmatus
Nome vulgar: Vieira diz que é desconhecido.
Refs: Bedriaga, 1880; Ferreira, 1895; Vieira, 1897; Oliveira, 1931; Themido, 1942; Serra & Albuquerque, 1963; Crespo, 1971, 1975
Locus: Coimbra; Minho; Gerês; Paredes; Esmoriz (Moller col.), Matosinhos.
Distr.: N Portugal, NW Espanha
Obs.: Rara, só tem sido encontrada a N de Portugal. Polémicas. Bedriaga diz que não existe em Portugal - Triton palmatus. Vieira contesta face aos exemplares do Museu: 1 de Paredes, outro de Esmoriz. Ferreira (1895) contesta também, há 1 exemplar (Triton palmatus) de Coimbra no Museu Bocage, mais uns exemplares do Porto enviados por Newton (danger), Isaac, e umas informações a prestar por Sequeira (danger), e diz que Bedriaga foi injusto, intempestivo com ele e o atacou. Descreve os Molge (=Triton) palmatus de Newton e diz que comparou com T. vulgaris, a única espécie com a qual havia possibilidade de confusão. Em 1942 (Themido) continuava a haver só 2 expls (fêmeas) nas colecções do Mus. de Coimbra, um de Paredes, 1890, outro de Esmoriz, 1895. Oliveira acrescenta Matosinhos dizendo que é pouco vulgar. Wolterstorff foi um dos biólogos que criaram híbridos. Larga percentagem dos tritões foram cruzados com sucesso. Outros biólogos que se dedicaram à criação de híbridos: Schreimuller, Poll, Bataillon (Noble, 1954). Entre outros, Angel (1947) diz que foram cruzados Triturus helveticus x T. marmoratus; T. helveticus x T. cristatus (o híbrido é Triton blasii); Triturus alpestris x T. marmoratus. T. helveticus e T. marmoratus fazem parte da nossa fauna. T. cristatus foi citado para Portugal.