Xenopus fraseri Boulenger, 1905
Refs: Laurent, 1952, 1954; Perret & Mertens, 1957; Guibé & Lamotte, 1958; Arnoult & Perret, 1968; Cei, 1977; Joger, 1982; Loumont, 1984; Frost, 1985; Amiet, 1986
Locus: Dundo; Muita (Luembe)
Distr.: Floresta do W. Dos Camarões, Gabão e Fernando Pó para E através da bacia do Zaire até à fronteira do Uganda, para S até Angola
Obs.: Comum nos Camarões, nos charcos e bacias abertos pelo homem. Bom nadador, alimenta-se de insectos e girinos. Enterra-se no húmus da floresta durante o tempo seco. Xenopus laevis (Daudin, 1802)
Sinon.: Bufo laevis; Xenopus petersi; Dactylethra capensis
Refs: Bocage, 1895, 1896; Ferreira, 1905, 1906; Schmidt, 1936; Monard, 1938; Laurent, 1964; Arnoult & Perret, 1968; Perret, 1976; Cei, 1977; Joger, 1982; Loumont, 1984; Poynton & Broadley, 1985; Frost, 1985; Branch & Hanekom, 1987; Branch & Braack, 1987; Bohme & Schneider, 1987Crawford-Cabral & Mesquitela, 1989; Alexander, 1990; Poynton & Haacke, 1993
Locus: Dondo, S. Salvador do Congo, Benguela, Huíla, Quindumbo, Cassange, Quibula, Dombe, Caconda, Gauca, Chitau, Cambondo, Rio Luinha, Catumbela, Ambaca, Hanha, Pungo-Andongo, Cuvango, Kampulo, Caluquembe, Kandigu, Cului, Osi, Dala, Lagoa Nuntechite, lago Tchifuka (Alto Cuílo, Lunda), Alto Chicapa, charcos do Rio Cutele, nascentes do Cuilo (margens sem floresta), Cazombo, Duque de Bragança, Quibala, Cassonge, Katima Mulilo, Catumbela, Caimbambo, Rio Caporolo, Katengue, Rio Ansre (Benguela) - para a subespécie Xenopus laevis petersii Bocage, 1895. Cubal da Ganda, Benguela - Xenopus laevis poweri Hewitt, 1927
Distr.: Introduzido no S Califórnia, e também na Europa, onde é usado para testes laboratoriais. Nos Camarões, a forma X. l. sudanensis. Savana, desde a África do Sul ao Quénia, Uganda, NE Zaire, para W até aos Camarões, Congo e Angola, SW Tanzânia, S Zaire, Zâmbia, NW Zimbabwe, N Botswana, N Namíbia, África do Sul, Uganda - Xenopus laevis petersii. Angola, N Rodésia, Catanga, S Tanganica -Xenopus laevis poweri.
Obs.: Em África, pode ser tão abundante nos lagos e charcos, que é pescado à rede como os peixes. Alimenta-se de pequenos vertebrados e invertebrados aquáticos.
Xenopus muelleri (Peters, 1844)
Sinon.: Dactylethra mulleri Peters, 1844
Refs: Bocage, 1879; Chabanaud, 1919; Pasteur & Bons, 1960; Pienaar, 1963; Schiotz, 1963; Arnoult & Perret, 1968; Joger, 1982; Loumont, 1984; Frost, 1985; Boycott, 1992; Channing & Griffin, 1993; Haagner, 1994
Locus: Dombe.
Distr.: Savanas relativamente áridas. Da Etiópia à África do Sul, Sara, Alto Volta, N Gana, Nigéria, Camarões, Angola, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zululândia, Transval.
Xenopus tropicalis (Gray, 1864)
Sinon.: Silurana tropicalis; Xenopus calcaratus
Refs: Peters, 1876; Nieden, 1910; Chabanaud, 1921; Angel, 1930; Guibé, 1946; Manaças, 1947; Laurent, 1952, 1954; Guibé & Lamotte, 1958; Pasteur & Bons, 1960; Schiotz, 1963; Arnoult & Lamotte, 1968; Cei, 1977; Joger, 1982; Loumont, 1984; Frost, 1985
Locus: Chinxoxo; Dundo, na galeria florestal do Luachimo
Distr.: Senegal, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Gana, S Nigéria, Congo, Camarões, Guiné Equatorial, Gabão, Zaire, Angola, Fernando Pó
Obs.: Os biótopos característicos são charcos, poças e outros, mas não de água corrente. |