A morte se ri com a preocupação de um leito ou um túmulo
Eu beijo a tua noite sem repouso
Tuas lágrimas riem da tempestade de meus anseios
A noite não exige para si nenhum poder
Eu não sei por onde passas com tua queda desatada em sorte
Não conheço senão o infortúnio e sua falsa glória
Os versos com que cobres o olhar
A miserável alegria com que te renovas
Cair por um momento
Rezar além das forças
Tomar armas
Meter-se no cultivo mesquinho de piedades
Desfigurar a ingenuidade
Nenhum de nós sabe quantas noites pode morrer esta noite
Temos esta dificuldade milenar
Jamais eliminaremos todos os inimigos
O homem está composto pelo que sabe e o que não sabe de si
Não há outra ciência